Tag: Sexo

Soft porn para apimentar o relacionamento!

Dominique - Soft Porn
Eu não sei você, mas eu sempre tive interesse em ver e ler sobre sexo.
Só não tinha o que consumir. Apenas alguns poucos livros!
Lá nos anos 80, 90, eu achava que filme erótico era um produto exclusivamente masculino.
E, na verdade, eram sim.
Feitos no melhor estilo “direto ao que interessa”, sem nenhum erotismo ou algo a mais que fizesse despertar a minha vontade de assistir.
Isso sem contar as histórias clichês, “meio” bizarras e com personagens mais estranhos ainda.

O mercado era assim.
Tinham convencionado que a mulher não gosta de pornografia.
Que a gente prefere filmes mais sensíveis, mais romantismo.
De certa forma sim, mas uma coisa não inviabiliza a outra, certo?
A gente gosta de uma história bem contada e se vier com uma boa pitada de sexo – BEM PRODUZIDO – melhor ainda.

Muita coisa mudou e, nos últimos anos, nós mudamos.
Estamos falando mais abertamente sobre sexo, nossos desejos e vontades.
Também estamos mais confortáveis com a nossa vida sexual.
Há mais prazer e menos culpa… e julgamentos.

A indústria do cinema logo percebeu esta mudança.
Começou, então, a investir em um outro tipo de produção: o soft porn ou o pornô light.
Filmes com sexo – alguns com sexo explícito – mas sem perder a sensualidade.
As novas produções exploram as fantasias e o desejo das mulheres, mas sem se esquecer da estética e da boa história.
Há um cuidado com tudo, desde o roteiro, passando pela iluminação, a pose dos atores e até o cenário.

Mas nem todo filme é explícito.
Muitos deles apenas sugerem e fazem isso de uma forma muito mais aberta do que antigamente.
Um exemplo é a trilogia 50 Tons de Cinza, da britânica de 54 anos E.L. James.
Ela disse que escreveu os livros a partir das suas próprias fantasias….
O livro é muito mais detalhado do que a produção de Hollywood, que não mostrou assim… tão abertamente o relacionamento dos dois.
De qualquer maneira, a história erótica / sadomasoquista deu um up no relacionamento de muitos casais.

Quem está disposto a ousar um pouco mais há diversas opções de filmes produzidos para nós.
Uma diretora bem conhecida é a sueca Erika Lust. De cientista política, ela percebeu esta mudança no comportamento da mulher e abriu a sua própria produtora.
Os filmes dela, como muitas produções européias, são bem mais ousados.
Eu gosto, acho que algumas vezes estimula e outras inspira.

Acho que a liberdade que conquistamos nos dá o aval de experimentar novidades na nossa vida sexual.
Tenho certeza que nem tudo vai agradar a todas.
Talvez nem todos os companheiros estejam na mesma sintonia e dispostos a testar.
Mas quem tiver mais do que curiosidade, disposição, pode se divertir muito. E levar o relacionamento para um outro nível de intimidade.

Ju Junqueira

Jornalista que trabalha com internet há 20 anos. Divide o tempo entre as inovações tecnológicas e os trabalhos manuais no estilo Do It Yourself. Descobriu que é melhor que fazer meditação.

2 Comentários
  1. Bradok disse:
    Seu comentário está aguardando moderação. Esta é uma pré-visualização, seu comentário ficará visível assim que for aprovado.
    Eu gosto de filme ensesto não que eu faça mais e instante e você gosta
  2. Você sabe que eu também sempre tive vontade de assistir, mas fui casada com um cara que não curtia e eu ficava super sem graça.
    Depois que me divorciei namorei com um cara que gostava, mas eram cenas tão, na minha opinião claro, grotescas, só faltava sexo entre um anão albino e um camelo. Não conseguia ver graça naquilo, até tinha um pouco de repúdio.
    Agora, filmes com leves pitadas! Uau! Vou dar um exemplo bem besta, assistindo um episódio de House of Cards, tem uma cena que o cara faz sexo com a amante, mas ela está no telefone (com o pai) e nao pode demostrar nada, gemer, ou algo do tipo. Esta cena é demais, ao menos, para mim.
    Mas eu quero também alguns nomes de filmes soft!

    beijo

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VISITANDO JOCASTA- ep.4

Dominique - Homem mais novoPaulo e Carla.
Carla e Paulo.
Não vou te manter em suspense.
Se você leu os 3 textos anteriores merece saber que não houve sofrimento após aquela despedida.
Se você não leu, vai entender que Paulo e eu somos um casal que vivemos em cidades diferentes.
Depois daquela despedida, Paulo continuou me tratando como se estivesse na porta ao lado.
As mensagens eram muito frequentes e as ligações diárias.
Os vínculos estavam formados.
As rotinas também.

Ele ficava 15 dias em Ribeirão Preto e 15 dias aqui.
E assim as quinzenas foram passando.
Os 15 dias daqui eram dias plenos.
Tinha momentos tão felizes que eu parava de respirar, e tentava congelar aquelas cenas em minha memória ou em meu coração.
E dizia que queria guardar aquele sentimento para poder sentir mais tarde.
Não era possível ser tão feliz em um espaço tão curto de tempo.
Paulo se divertia.
Os 15 dias que ele passava longe eram uma grande contagem regressiva, que só aumentava o prazer da expectativa e do reencontro.
Ele chegava sexta-feira à noite ou sábado de manhã.

Naquele final de semana ele chegou na sexta-feira e, como sempre, despenquei em seu ap quase que imediatamente após a sua chegada.
Eita, como a saudade faz bem.
Bom, matada a fome, fomos comer alguma coisa. Mas na cozinha.
E foi aí que ele me falou, aliás com muita naturalidade.
– Amanhã almoçamos juntos, né?
– Mas é claro!! Tenho que voltar pra casa para algumas coisinhas com meus filhos, mas o almoço é com você.
– Ahhh, que bom. Vai conhecer minha mãe então. Ela vem para São Paulo para ir a um show, acho que um musical, e vamos almoçar juntos. Vou fazer um risotinho aqui para nós. Falei que você estaria aqui.

Pânico!Pânico!Pânico!Pânico!Pânico!Pânico!Pânico!Pânico!Pânico!

Genteeee!! Como???
O que foi que ele falou??
Mãe????? Ele tem mãe???
Tá bom, eu sabia que ele tinha. Mas para mim ela era uma entidade, tipo boto cor de rosa.
Existe, mora longe, sei histórias, mas tenho pouquíssimo interesse.
Mas e agora???
Não quero conhecer a mãe dele.
Não quero almoçar com o boto!!
Muito menos aqui na casa dele!!!

O que ela deve pensar do filhinho estar namorando uma mulher 15 anos mais velha!!!
É. 15. Não te falei? Upss..
Então, um dia tive que contar para ele que não tinha 42. E sim 50.
Ele aproveitou para me falar que não tinha 38 e sim 35.
Mas aí já era tarde demais.
Claro, né? Não sou tão bobinha assim. Nem ele.
Claro que nós dois sabíamos que a diferença não eram só aqueles 3 anos.
Mas isso era um assunto menor. Ou tão maior que evitávamos.
Sempre preferi ficar sozinha com Paulo. Ou ir a lugares românticos e fora do meu circuito.
Ele não se incomodava.
Mas não deixava de sugerir lugares badalados, barzinhos da moda. Eu evitava. Preferia não ser vista com ele.
Acho que não estava preparada.
Não contei para os meus filhos. Quer dizer…
Eles sabiam que eu estava namorando.
Mas disse que não era nada sério, que quando chegasse a hora nos reuniríamos todos.

Aí agora, cara colega, você aí desse outro lado do monitor vai dizer:
– Que bobagem!!!
Ahh, é! Até parece…
Tudo que eu queria é que fosse, sim, uma bobagem, um preconceito ultrapassado ou da minha cabeça.
Então fui a campo. Cheguei a fazer alguns ensaios para sentir o que viria do mundo.
Primeiro, obviamente, troquei muitas e muitas ideias com a Nena.
Quando ela percebeu que a coisa estava deixando de ser uma brincadeira e que já tinha virado um relacionamento começou a me fazer perguntas incômodas.
Contei que tinha aberto meu coração e dito minha verdadeira idade. Ele a dele. E que aquilo foi motivo de risadas, os 15 anos, eu digo.

– Carla, isso tá muito estranho. Muitooo. O que ele faz mesmo?  Trabalha com que? O apartamento é dele?  Menina…………. Olha lá!Você não está bancando nada para ele está???  Você sabe quem ele é realmente?
Afffffffff
Eu sei que ela não falou por mal.
Sei também que ela, assim como eu, não vê problema em mulheres que ganham mais que o homem.
Mas sei lá. Se minha melhor amiga falou comigo deste jeito…
O preconceito existe.

Vou te poupar de descrever o tipo de comentário ou pensamento que passa na cabeça das pessoas quando veem um casal assim.
Mas continuei tentando aceitar a diferença na aceitação do outro.
Então chamei a Paula.
Paula, minha amiga super super descolada e moderninha e open minded.
Tinha certeza que ela falaria tudo o que eu queria ouvir.
E ela disse:
– Carlaaaa, minha linda!! Parabéns!!!!  Querida, isso é muita competência!!! Esta é uma das melhores coisas que pode acontecer com uma de nós Dominiques: ter um relacionamento com homem mais novo. Ainda mais se for este TUUUUUDDOOO o que você está falando.  Coisa mais linda… Aproveite muito.

Respirei fundo, numa alegria quase infantil, e abri um largo sorriso, adorando o apoio e prestes a contar toda a nossa história de amor como uma adolescente (porque, afinal, tudo o que eu queria era dividir com o mundo aquele meu louco amor). Foi quando ela completou…
– Só tome cuidado para não se apaixonar!!! Não queira brincar de casinha e sonhar com happy familyAffair com homens mais novos tem prazo de validade.
Prazo de validade.
Esta frase ressoava na minha cabeça. Martelava.

Mas era ouvir a voz dele, ler uma mensagem, sentir seu toque, que tudo isso passava.
Verdade é que na cama nunca senti esta diferença.
Não sei se porque não tínhamos espelho no teto.
Também se tivéssemos sou míope graças a Deus.
Mas sempre dei conta do recado.
Com galhardia.
Ahhh… uma mulher sabe disso. Sabe quando agrada.
E era plenamente correspondida.
Pois é…
Mooorra de inveja!!!
Namorar menino tem lá suas vantagens… Muitas!

Mas, agora, voltando ao tal almoço??
Conhecer a sogra?? Gente!! Nãoooo!!!!
Tinha que arrumar alguma desculpa para não ir.
Mas o que?
Dor de cabeça? Nahhh
Cólica? Nahhhhh
Casamento do primo mais novo? kkkkkkkk Nahhhh

Pânico!Pânico!Pânico!Pânico!Pânico!Pânico!Pânico!Pânico!Pânico!

Pensei até em pagar alguém para quebrar uma das minhas pernas. Talvez as duas.
Mas tive essa ideia muito em cima da hora e não achei ninguém disponível.
Como dizia meu pai: o que não tem remédio remediado está.
E na falta de remédio melhor para situação, dá-lhe Rivotril.
Você tem ideia do tormento que foi me arrumar para aquele almoço?
Sim, você deve ter.
Roupa mais chiquezinha ou mais descolada?
Salto alto ou sapatilha?
Bolsa?
Uso maquiagem? Claro, né Carla!!!!
Hellooooo… 50 anos!!
Paulo ligou perguntando se eu queria que ele me pegasse.
– Não querido. De jeito nenhum. Vou com meu carro.
– Ahhh, já chegou? Que bom… Quer que leve algo? Nada mesmo? Ok..

Mas não fui com meu carro não. Resolvi pegar um táxi.
Fiquei com medo de me perder, de bater, de não chegar.
Moro no Itaim e o Paulo, em Perdizes. Não é tão longe, masssss…..
Você sabe como é mulher nervosa.
Foram os 4 minutos mais angustiantes da minha vida.
Sim, sim, eu sei.. Num sábado sem trânsito este percurso não daria menos de 25 minutos.. Mas nunca uma porra de uma viagem de taxi passou tão rápido.
PQP.
Enfim.
– Chegamos – disse o motorista diante de uma mulher paralisada no banco de trás.
Paguei. Peguei minha bolsa e a garrafa de vinho e os chocolates chiquetérrimos que comprei para hora do cafezinho e me encaminhei para portaria.
– Boa tarde dona Carla. Pode subir. Seu Paulo está te esperando.
– Ahh, obrigada seu Zé. A mãe dele já chegou?
– Dona Mariana? Já sim!!

Não sei porque, mas gelei.
Fiquei pálida.
Percebi que estava suando frio. Devo ter borrado a maquiagem.
Pedi que seu Zé avisasse pelo interfone que eu tinha chegado.
Na verdade, estava ganhando tempo e tentando recobrar o ritmo normal da minha respiração.
Quando minha tontura diminuiu, meu suor secou e o meu batom fixou eu abri a porta do elevador e subi.
Paulo estava na porta me esperando.
Não deixei que ele me beijasse na boca. Na verdade, acho que ele nem tentou.
Segurava minha bolsa de um lado como se ela fosse um escudo antibombas, e os chocolates como se fossem um terço.
Dona Mariana estava nos esperando na sala com um largo sorriso.

– Mãe, esta é a Carla.
– Olá, Carla. Já ouvi muito falar de você.
– É um prazer finalmente conhecê-la – disse dona Mariana com o mesmo largo sorriso e com os beijinhos tradicionais.
Muito carinhosamente me convidou para sentar num sofá que eu tanto conhecia.
Disse que amava chocolates, e que aqueles eram especiais.
Fui ficando um tiquinho mais à vontade.
Paulo, obviamente, dono da situação ou pelo menos dono do espaço se movimentava pelo apartamento me servindo uma coca zero, entrando e saindo da cozinha vigiando seu risoto. Mas percebi nele também uma leve tensão.
Mas o papo fluiu.
Fluiu bem.
Falamos amenidades.
– Agora entendo porque o Paulo é tão maduro e culto, dona Mariana.
– Dona? Dona não, vai… Mariana

Senti que ela parou a frase de sopetão. Senti que ela se reprimiu.
Tenho certeza que faltou o “afinal somos quase da mesma idade”…
Tenho certeza!!
Ou será que foi nóia?
Foi nóia. Claro!!!
Estava sendo super bem tratada.
Me sentindo quase que acolhida.
Bom.
Almoçamos.
E a conversa continuou amena.
Pairava no ar talvez um quase imperceptível desconforto.
Talvez um cuidado excessivo.
Não sei.
Mas normal para pessoas que se conhecem.
Sobremesa.
Cafezinho. Chocolates.
Começou a faltar assunto.
Então bora falar do tempo, né?
– Nossa, mas como está quente, não?
– Este verão está especialmente quente, vocês não acham?
– E dizem que Ribeirão Preto é ainda pior, não é Mariana!! Como você aguenta?
– Ahh, Carla. Fica pior nesta nossa idade. Mas depois de um tempo, nós nos acostumamos com a menopausa e os calores diminuem.
Silêncio…………………………………..
Acho até que meus olhos chegaram a marejar.

Mais Episódios da Série:

Eliane Cury Nahas

Economista, trabalha com tecnologia digital desde 2001. Descobriu o gosto pela escrita quando se viu Dominique. Na verdade Dominique obrigou Eliane a escrever. Hoje ela não sabe se a economista conseguirá ter minutos de sossego sem a contadora de histórias a atormentá-la.

9 Comentários
  1. Que coragem! Fiquei me imaginando nessas situações, não consegui me inserir nesses contextos….deu medo….mas, que privilégio o seu, poder viver uma história dessas…maravilha.

  2. Maravilha, e qdo sai o prox capítulo? Me identifiquei Muito, me voltar no tempo lembrando alguém muito especial q por medo e insegurança mandei embora d minha vida…

  3. Eu tenho 50 anos e o meu marido 36 estamos juntos a 15 anos , quando nos conhecemos eu tinha 36 e ele 22 , mas isso nunca foi um problema pra nós e foi e é Ele quem tem as responsabilidades financeiras em casa

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Funk: um grande up na relação

História enviada por Cecília Michelin

Moro em um bairro residencial há 20 anos. No começo, era uma paz tibetana, som de pássaros, folhas ao vento e um ou outro carro passando. Nem o cara da pamonha de Piracicaba, nem da Cândida tinham descoberto o paraíso. De alguns anos para cá, o silêncio ensurdecedor deu lugar a músicas, se é que posso considerar aquilo uma melodia, com o ritmo de bate estaca, urros e palavras que eu não sabia o significado. A vizinhança vem reclamando. O povo liga para o Psiu, Polícia, Anvisa (quem sabe o bar seja fechado por falta de higiene e para a música), até o Papa Francisco já foi acionado.

Descobrimos que é um elemento que tem uma mesa de som com alto-falantes gigantescos dentro do carro. Ele não tem um carro com som. O som dele é que tem um carro. Estaciona a viatura na frente de um bar e liga o inferno. E, todos, perto e longe, são obrigados a compartilhar do pagamento de promessa. Não preciso nem explicar que as canções não são exatamente letras de Vinícius de Moraes, Tom Jobim, Marisa Monte, Nando Reis ou Adriana Calcanhoto. Como o ditado “dance conforme a música” tem todo o sentido, às vezes, a solução é aceitar que dói menos.

Lânguida, deitada no sofá da sala, acompanhada por meu marido (agora ex) e meu sogro, tento heroicamente assistir um filme. Em vão! Mesmo com legenda é impossível prestar atenção. Resolvi dar uma trégua e prestar atenção na letra da obra-prima. Jesus do céu quase corri três dias sem olhar para trás. Nem vem ao caso o tamanho da baixaria, mas a maioria das coisas que o ser cantava, homenageando sua experiência sexual com a parceira popozuda (ele fez questão de bradar isso a cada refrão), eu nem sequer tinha ouvido falar.

Ora essa! Casada há 15 anos e tem coisa que ainda não sei neste seara?
Ah, me indignei e falei:
– Marcelo, tem posição que este cara está cantando que você nunca fez comigo. Como pode?
Um raio caiu na minha cabeça. Ele me fulminou e só não me jogou da janela, porque tem tela e está pela hora da morte trocar o material. Meu sogro, com cara de uva passa, sai assim meio de lado como um egípcio, fantasiado de árvore, para ninguém perceber. Era um cara muito engraçado, bem-humorado e teria entrado na brincadeira se não fosse a cara amarrado do maridão.

De vez em quando, o cidadão inescrupuloso volta com seu carro a atormentar metade da torcida do São Paulo, Corinthians, Palmeiras e, confesso, que às vezes tento prestar atenção na letra para ver se faço um up grade nas fantasias eróticas!

Dominique

Nasceu em 1964. Ela tem 55 anos, mas em alguns posts terá 50, 56, 48, 45. Sabe porque? Por que Dominique representa toda uma geração de mulheres. Ela existe para dar vida e voz às experiências, alegrias, dores, e desejos de quem até pouco tempo atrás era invisível. Mas NÓS estamos aqui e temos muito o que compartilhar. Acompanhe!

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Mas o que o moço da alfândega vai pensar?

História enviada por Cássia Buarque

Adoro viajar com minhas amigas. A risada é sempre garantida.
No ano passado, viajamos em quatro amigas para passar um final de semana em Buenos Aires.
Ficamos em um hotel bem bacana, próximo à Rua Florida, a principal rua comercial da cidade.
Por coincidência, tinha um sex shop bem na frente do hotel.

Nenhuma de nós tinha ido a um sex shop antes.
Pensamos que poderia ser uma oportunidade para conhecer a loja sem correr o risco de sermos vistas por algum conhecido.
Enquanto tiramos esta conclusão e entramos na loja…
…. estaciona bem na porta um ônibus lotado de brasileiros!!!!

Ahhhh!
Duas das minhas amigas, no desespero de serem reconhecidas, saíram correndo e travaram a porta automática!
Pense no mico, justo para as amigas que pretendiam passar despercebidas num sex shop.
Ok! Passou!
Não era ninguém conhecido e não fomos descobertas.
Lá ficamos por mais algum tempo, perguntando para a atendente sobre os produtos, os brinquedos e esclarecendo muitas dúvidas.
Vou relevar que foi muito instrutivo.

Lembrei que há algum tempo atrás, em uma outra viagem para o exterior, uma querida amiga me pediu um vibrador com pilhas.
Na época eu fiquei meio constrangida e fingi que tinha esquecido da encomenda.
Mas naquela loja a atendente era tão simpática que eu resolvi comprar o presente para esta amiga.
Embrulhamos com laços e fitas.
Dois dias depois, peguei o avião de volta pra casa.

Quando cheguei em casa já fui logo avisando para o meu marido:
– Não abra a mala na frente das crianças porque tem presentes que não são deles.
Ele não entendeu. Foi aí que eu expliquei que tinha visitado a loja e comprado o tal vibrador de presente para aquela nossa amiga em comum.
Ele parou um pouco pra pensar, me deu um olhar meio incrédulo e perguntou:
– Você passou pela alfândega?
Eu respondi que sim.
– Mas você passou a mala pelo raio X?
De novo, eu respondi que sim.
O homem ficou incrédulo!!!
– Mas que vergonha, ele me disse.
– O que o que o moço da alfândega vai pensar ao ver isso na sua mala?????

Hoje eu posso dizer que a minha viagem com as amigas ainda rendeu muitas risadas em casa também!

Dominique

Nasceu em 1964. Ela tem 55 anos, mas em alguns posts terá 50, 56, 48, 45. Sabe porque? Por que Dominique representa toda uma geração de mulheres. Ela existe para dar vida e voz às experiências, alegrias, dores, e desejos de quem até pouco tempo atrás era invisível. Mas NÓS estamos aqui e temos muito o que compartilhar. Acompanhe!

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10 coisas que as mulheres eram proibidas de fazer ou falar!

Eu tenho uma lista enorme de coisas que ainda quero fazer.
Bom… enorme, gigante, não é.
Exagerei um pouco.
Há vários itens ali que eu sei que vou fazer de tudo pra realizar.

Vocês conseguem imaginar que até pouco tempo atrás a gente era PROIBIDA de fazer muitas coisas.
Até pouco tempo mesmo!
Vejam só:

#1
Cartão de crédito
Genteee… Fala sério!! Até a década de 70 as mulheres só podiam fazer um cartão se algum homem assinasse por elas. Precisou uma lei de igualdade de oportunidade de crédito para isso mudar!

# 2
Trabalhar durante a gravidez
Só na Constituição de 1988 as mulheres conquistaram a estabilidade no emprego e a garantia da licença na gravidez. Antes disso, havia a indicação de pagamento de licença-maternidade. Mas os empregadores não tinham a obrigação de manter a funcionária após o seu retorno! E muitas eram demitidas.

#3
Ser solteira e tomar anticoncepcional.
O anticoncepcional foi aprovado pelo FDA em 1960, mas só mulheres casadas podiam comprar. Levou mais de 10 anos para conquistarmos o direito de controlar nossa própria fertilidade independente do estado civil!!!

#4
Praticar esportes “masculinos”
As mulheres não podiam praticar esportes como luta, futebol de salão, futebol de praia, pólo, pólo aquático, halterofilismo e beisebol. Eram proibidas por decreto!!! Até que 4 judocas – para participar do campeonato sul-americano – inscreveram-se com nomes de homens para participar. Foram destaque na competição e com a ousadia. O decreto só foi revogado em 1979!

# 5
Usar calças compridas na escola
Na década de 70 a gente só podia usar saia para ir à escola. Na minha escola era saia de pregas. Só nos anos 80 que o estilo de uniforme escolar começou a mudar o ambiente escolar e as meninas puderam optar também por calça e moletom.

# 6
Fazer tatuagem (ainda mais nos braços)
Ok que tatuagem até anos alguns atrás era tabu tanto para homens quanto para mulheres. Na década de 70, a tatuagem conquistou um espaço nas areias da Califórnia. Sua popularidade não parou de crescer! Mas por muito tempo as mulheres com tatuagem enfrentaram restrições no trabalho ou mesmo relacionamentos.

#7
Falar sobre sexo nas revistas
Até meados dos anos 70, as editoras eram censuradas e não podiam falar sobre os órgãos sexuais, nem mesmo usando a nomenclatura científica. Só uma simples descrição. Publicar desenhos ou esquemas nem pensar!

# 8
Vender propriedades
Não estou falando dos bens adquiridos em comunhão de bens, não! Mas as propriedades que a mulher já tinha antes do casamento ou que foram recebidas por herança. Acreditam que só com a anuência do marido as mulheres podiam vender seus bens! Não havia independência de patrimônio, e era lei!!!

# 9
Consentimento
Para fazer alguma coisa, as mulheres precisam do consentimento do homem. Podia ser do pai, do marido ou até mesmo do noivo. Imaginem que a Martha Vasconcellos, a última miss universo brasileira, precisou do consentimento do noivo para disputar a concurso? E quase que seu pai não assinou o passaporte para a viagem à cidade do evento. E ela já tinha 20 anos!

#10
Igualdade
Apenas para lembrar que só em 1988 a Constituição Federal garantiu igualdade a direitos e obrigações entre homens e mulheres. Em 1988!!!

Dominique

Nasceu em 1964. Ela tem 55 anos, mas em alguns posts terá 50, 56, 48, 45. Sabe porque? Por que Dominique representa toda uma geração de mulheres. Ela existe para dar vida e voz às experiências, alegrias, dores, e desejos de quem até pouco tempo atrás era invisível. Mas NÓS estamos aqui e temos muito o que compartilhar. Acompanhe!

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