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50 anos em 5 – A emocionante história de uma Dominique

Dominique - Anos
Não vou usar meu nome verdadeiro, porque minhas histórias são impublicáveis. Pelo menos durante os anos que eu estiver viva. Usarei então um pseudônimo, Carmen Strada.

Eu tinha 14 anos quando o conheci. Ele tinha 22. Por motivos que Freud e Jung explicaram muito bem, agarrei-me a esse homem como a uma tábua de salvação achando àquela altura da vida que ninguém nunca jamais ia me querer, portanto tinha que ser ele.

Perdi a virgindade com esse mesmo homem aos 15 anos. E aos 20, com a autorização do meu pai (sim, naquela época, menores de 21 precisavam da autorização dos pais) casei-me com esse que viria a ser mais tarde o pai dos meus filhos. Tenho dois rapazes. Lindos. Um completou 23 e o outro terá em breve 22. A idade que ele tinha quando me quis. Não consigo imaginar meus filhos hoje namorando uma menina de 14. Sem mais comentários.

Anos depois, após muito abuso, intimidação, ameaças, assédio moral, críticas diárias, humores alternando entre o ódio à minha pessoa e a adoração, ciúme doentio, muito controle e autoritarismo, comecei a chorar diariamente e não parava mais. Chorava embaixo do chuveiro, lavando a louça, dirigindo, sentada à mesa do jantar, na cama acordada no meio da noite, enfim…

Tentei tudo que estava ao meu alcance: conversas até de madrugada, e-mails que ele nunca respondeu, cartas que ele rasgava e jogava fora sem nem ao menos ler (“eu já sei tudo que está escrito”) e por fim terapia. Primeiro individual, somente eu, porque ele se recusava a fazer a de casal. Depois que percebeu a ameaça que significava essa terapia desqualificando qualquer coisa que viesse do meu terapeuta, ele aceitou que frequentássemos uma terapeuta para nós dois. Sempre repetindo que não acreditava em terapia, que estava ali só porque “minha mulher mandou, porque quem está com problemas é ela, eu não tenho problema algum”. Vou poupá-los dos detalhes dessa época porque são tristes demais. Conto numa outra ocasião.

Então um belo dia, 30 anos depois, numa sexta-feira 13, um raio atingiu meu cérebro e eu disse basta. Fui trabalhar pedindo que ele arrumasse um lugar para ficar, porque ao voltar no final do dia não queria mais vê-lo no apartamento. Ele não se foi. Depois de seis meses de inferno na terra, dormindo por baixo do lençol e ele por cima, não conseguindo mais ficar sequer no mesmo ambiente, me dirigindo a ele aos gritos (tudo que eu vinha engolindo foi vomitado de volta), sentindo dores por todo o corpo, sofrendo de insônia e dores de cabeça horríveis, decidi que era melhor eu sair de casa. Procurei apartamento mobiliado para alugar e depois de visitar um com meus filhos, ambos afirmaram que morariam lá comigo, arrumei uma bolsa com o essencial e parti.

Nesse momento, acho que caiu a ficha para ele que não seria possível a reconciliação e ele ficou mal. Meus filhos, vendo o pai daquele jeito, com 16 e 17 anos, comunicaram que iriam ficar com o pai, porque ele estava precisando mais deles. Ok, tudo bem, alguns dias, uma semana no máximo e eles estariam comigo. Só que não. Achei que já tinha sofrido tudo que era suportável. Meus filhos nunca vieram morar comigo. Vinham jantar, almoçar, encontravam comigo, nos víamos ou falávamos todos os dias, mas sempre voltavam para dormir com o pai. Perguntei por que eles não podiam dormir uma noite que fosse comigo e eles responderam que isso ia magoar o pai. Rebati que assim eles estavam magoando a mim. A resposta foi: “você é forte, o pai não”.

Passei três meses indo em casa todos os dias. Fazia a cama, as compras de supermercado, deixava a comida pronta e antes que o pai deles chegasse eu ia para minha casa. Sei que parece louco, mas meu senso de dever de mãe não me permitiu agir diferente. A dor da falta dos meus filhos, da minha família era como se eu tivesse amputado um braço ou uma perna. Não sei de onde tirei forças para sobreviver. Até autoflagelo e pensamentos suicidas eu tive. Quando eu achava que pior não podia ficar, ficava.

Mas eu sobrevivi. Nos divorciamos pouco antes de eu ir morar na Europa, onde trabalhei por um ano. Incrível meu empregador ter topado fazer esse investimento em mim a essa altura da vida. Até consegui sair do aluguel e hoje pago o financiamento do meu próprio apartamento.

Cinco anos se passaram. Cinco anos em que vivi situações que jamais imaginei viver. Depois de uma vida inteira sendo a mulher de um único homem, consegui dar a volta por cima e conheci outros. Cada um mais diferente que o outro. Vivências incríveis. Fiz novas amizades. Amizades valiosas que muito me ensinaram e me ajudaram nessa caminhada.

Hoje sou Dominique. Fiz 50 anos em 2017 e tenho vontade de contar histórias espetaculares que vivi ou que acompanhei de outras mulheres. Será que terei coragem de contar tudo?

Anos de sofrimento que fizeram uma mulher se reinventar, parabéns Dominique!

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7 Comentários
  1. Mulher de coragem! A história da minha màe foi parecida, não no tocante às faixas etárias dos dois, mas as agressões verbais. Físicas, nunca, graças a Deus! E eu resolvi que ser solteira seria melhor! Não tinha a mínima vontade de ter filhos, estudei, trabalhei 35 anos, cuidei de minha mãe até sua passagem, aos 92 anos! Ah, meu pai faleceu com 54 anos. Sinceramente?!? Penso que minha mãe começou a viver a partir de então! Mas cuidou dele até o fim! Será que sou uma Dominiqye?!? Vicênio com certeza é!

  2. Lindo era tudo que eu precisava ouvir nesse momento obrigada mas você nem sabe o quanto me ajudou com sua história bjs

  3. Como as histórias se parecem! Eu tenho tantas histórias, Me identifiquei muito com a sua. Um dia contarei a minha.

  4. Uma história densa como não pode deixar de ser as histórias de nós mulheres de meio século, quem sabe lendo essas histórias eu me aventure a contar a minha. ..por enquanto ainda não tenho forças suficientes para relatar

    1. Infelizmente histórias assim são comuns, mas se sinta a vontade para compartilhar sua história quando quiser Maria, estou a disposição.

  5. Nossa Senhora! Não consegui ler sem chorar, fiquei imaginando as entrelinhas que vc não contou. Imaginei a situação da minha mãe que viveu uma história tão sofrida quanto à sua. E por que não dizer a minha história e de tantas mulheres com as quais convivi e convivo. Pois cada uma de nós, passou ou passa em algum momento por sentimentos e dores semelhantes, pois vivemos numa sociedade predominantemente machista.Parabéns pela sua coragem! Avante, Dominique!

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A Dama Dourada – Justiça na Arte: A história real de Maria Altmann

Dominique - A Dama Dourada
Selecionei para você mais um filme disponível no Netflix, A Dama Dourada (Woman in Gold), nome original.

A trama baseada em um caso real é muito interessante. Maria Altmann recebe documentos que comprovam que a famosíssima pintura Woman in Gold – definida no filme como a “Monalisa Austríaca” – foi roubada da casa de sua família.

Sendo a herdeira por direito, ela decide processar o governo da Áustria e exigir a restituição da obra até então exibida na Galeria de Belvedere, em Viena.

Helen Mirren interpreta Altmann com a gravidade necessária a uma personagem que sobreviveu ao Holocausto. Precisou para isso romper com suas raízes austríacas e se mudar para os Estados Unidos.

É para se conectar com esse passado que ela decide reaver o retrato de sua tia Adele, pintado por Gustav Klimt anos antes da chegada do exército nazista à Viena, com a ajuda de um jovem e inexperiente advogado.

O filme é de 2015, mas a história começa quando a Áustria é ocupada pelos nazistas nos anos 30.

Uma biografia bem feita não conta apenas a história de uma pessoa, mas revela os segredos de uma época e levanta questões para as gerações seguintes. É por isso que o longa consegue deixar sua marca. Mesmo narrando uma episódio tão específico da História da Arte: o processo de restituição do quadro de Adele.

Dominique - A Dama Dourada

Em termos cinematográficos “A Dama Dourada” poderia ter ambições um pouco maiores. Entretanto, o filme gera interesse por retratar uma história interessante. Tem o mérito de buscar dar luz a uma temática ainda pouco explorada nas telas. Com perspectiva atual para a polêmica das obras de arte roubadas pelos nazistas.

Apesar do roteiro previsível com muitos clichês e trilha sonora excessiva feita para emocionar o espectador, é uma história inspiradora. A obra tem suas virtudes. A principal delas é a interpretação da maravilhosa Helen Mirren que constrói uma protagonista simultaneamente divertida e comovente. Outro ponto positivo é a boa química entre ela e o advogado, Randol Shoenberg, neto do compositor Arnold Shoenberg, vivido por Ryan Reynolds, que gera bons momentos no filme. Não posso deixar de falar da fraquíssima atuação de Kate Holmes como a mulher de Reynolds.

Um filme bonito, agradável que emociona e instrui.

O quadro que conduz a história é o “Retrato de Adele Bloch-Bauer”, pintura de Gustav Klimt completada em 1905 e pode ser visto no Neu Galerie New York.

A Dama Dourada, um filme emocionante disponível na Netflix.

[fve]https://youtu.be/7gAmppFe4OY[/fve]

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Vídeo de frases sacaninhas para alimentar sua relação – Parte 2

Dominique - SacaninhaLembra do vídeo que eu fiz com frases sacaninhas?

Menina, fez o maior sucesso tanto que fiz outro.

Mas este com frases mais diretas para esquentar o seu fim de semana.

Quer uma sugestão? Mande este video para o crush e prometa salto alto e batom para sábado a noite.

[fve]https://youtu.be/r4WIMqlPvI0[/fve]

Ficaria bacana você na minha cama!

Tentação é quando a cabeça proíbe, mas o corpo desobedece.

Não me diga o que fazer a menos que esteja nu.

Tem algumas safadezas que merecem replay.

Sou uma mistura louca, safada e fofa.

A carne é fraca e o coração é vagabundo.

Seduza a minha mente e você terá o meu corpo.

Sexo grátis, amor a combinar.

Gostou das frases sacaninhas? Não esqueça de me dizer se funcionaram!

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2 Comentários

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Breve reflexão sobre a beleza – muito além do que imaginamos

Dominique - BelezaAssunto tremendamente complexo, porém, normalmente banalizado pelo viés da aparência  fisionômica cobrado pela sociedade contemporânea.
Não há respostas absolutas sobre a beleza. Teologia, filosofia e até a ciência refletem sobre este assunto e, as respostas, são variadas.

Gosto muito dos significados etimológicos para o entendimento das palavras.
A palavra “beleza” vem do sânscrito BEL ET ZA, que significa “a casa onde Deus habita”. Sim este é o primeiro e o principal entendimento sobre a beleza, que é, na realidade, uma aproximação ao plano divino.

Portanto, belo é tudo aquilo que nos proporciona um êxtase e nos eleva ao plano superior, seja uma paisagem, uma pessoa, uma obra humana como uma música, uma pintura etc..
É uma experiência sensorial capaz de elevar o nosso espírito a um alto grau de satisfação e que, nem sempre, sabemos explicar.
Sim, a experiência da beleza é algo imaterial e desde longa data a filosofia vem tentando esclarecer tal sensação.

Os antigos romanos, há mais de dois milênios, já estudavam o “nescio quid” (“não sei quê”, em língua portuguesa.
A filosofia reflete até hoje este algo que não se sabe exatamente o que vem a ser.
É uma espécie de transe momentâneo favorecido por algo que nos agrada e nos surpreende, quase uma experiência mística, pela visão teológica; e que a filosofia denomina de “experiência estética”.

O mesmo acontece com a palavra “elegância”.
O EL de “elegância” vem de BEL, em sânscrito, que, como já disse, significa “Deus”, portanto elegância é EL+GAN+CIA e significa “revestir-se da aura divina”.
Mais do que somente uma aparência, elegância é favorecer ao observador uma elevação ao plano divino não somente pele visualidade, mas em especial, pela postura e comportamento.

Para a ciência, vale ressaltar que existe a matemática da beleza calcada na relação numérica de 1 para 1,618: a Proporção Áurea.
Os gregos antigos perceberam esta relação presente na natureza, nas plantas e nos animais.
Deduziram que se existem mesmas medidas em diferentes formas da natureza e que, normalmente agradam, a beleza seria uma propriedade objetiva do universo e não somente algo subjetivo, como foi refletida posteriormente por grandes pensadores.

Os renascentistas perceberam, posteriormente, as mesmas relações de proporção também no ser humano, corroborando com o pensamento e conclusão helênicos.
Aplicaram estas medidas em suas obras e estas nos encantam até hoje.
Por termos naturalmente estas mesmas medidas, nós nos reconhecemos e nos enxergamos ali nas próprias obras.
Estas medidas da Proporção Áurea são usadas, inclusive ou, quem sabe, especialmente, nas cirurgias plásticas da medicina contemporânea.

Sendo assim, o assunto “beleza” é tão complexo quanto facilmente entendido, pois muitas vezes, mesmo não conhecendo nenhuma destas reflexões, sabemos muito bem
o que nos agrada.

E para você? O que é a beleza?

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Rever Portugal e abraçar minha gente

João Braga

Professor, historiador, pesquisador, escritor, palestrante e colunista. Membro da Academia Brasileira de Moda. Especialista em História da Arte pela FAAP/SP e em História da Indumentária e da Moda pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Autor de História da Moda – Uma Narrativa e Reflexões sobre Moda. Co-Autor de História da Moda no Brasil e Cultura e Elegância. Já acompanhou mais de 33 grupos (mais de 600 pessoas) em viagens para Paris, Portugal, Moscou, Marrocos, Saint-Petersburgo.

3 Comentários
  1. Beleza para mim é está num lugar, seja nas montanhas ou no mar e ali sentir toda a grandeza de Deus

  2. Beleza é o que nos emociona e nos deixa sem palavras…
    A beleza é tudo o que nos parallsa diante de uma obra de arte, de um ser humano,de uma paisagem…

  3. João, super interessante…nunca fazemos essa ligação beleza e/ou elegância com algo divino ou sobrenatural.
    Relacionamos com as coisas palpáveis ,não espirituais.
    E no fundo, elas têm tanto de espiritual..
    Adorei!

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Relato de uma Mulher Apaixonada. Sem perder o TOM

Dominique - Mulher
That´s ma’man.
My kind of man.
Sabe como?
Tem tudo que eu gosto.
Ou gosto de tudo que ele é. Não sei.
Claro que temos muito em comum.
Gosta de praia. Ama o mar sua serenidade, suas correntezassuas ondas e sua misteriosa profundidade.

Sente a necessidade de sempre estar perto da praia, do sol, do mato, da chuva, do verde, de seus Sabiás, pois só assim se sente próximo às divindades.
Para ele, Deus está na natureza. Deus é a natureza.

Apaixonado. Sempre apaixonado pela mulher.
A mulher que com ele estiver no momento. Ou a próxima.

Ciumento? Não… Acho que não. Ciumento mesmo é quem está a seu lado.
Eu por exemplo, morrroooo de ciúmes de sua última esposa!
Da primeira nem tanto. Vai entender…

Gato. Gatíssimo.
Elegante com um jeitinho meio canalha. Calma. Canalha de uma maneira supercarinhosa.

Porque casar, casou mesmo só com duas mulheres: Teresa, da Praia, e Ana. Mas cantou muitas. Cantou Angela, Lígia, Luiza, Isabella, Bebel, Gabriela, Luciana, Maria da Graça… Mas a mim, não. Nunca cantou Dominique. Nem Lili. Ok, tudo bem.

Agora, Vou Te Contar uma coisa.
Pra quem você acha que ele sussura Querida?
Simmmmm darling, para mim… E sabe por que?
Porque ele diz o tempo todo que sou tão Bonita
E pode até ser uma grande Insensatez de minha parte, mas acredito.
Acredito e me arrepio cada vez que ele me diz  Se Todas Fossem Iguais a Você….
Aliás, poderia passar uma vida Falando de Amor com ele. Ah, Quem Me Dera!
Ah! Quem me dera nós tivéssemos tido nossos Caminhos Cruzados, meu amado Tom.

Mas chega! Chega de Saudade!!

A verdade é que meu amor por você é um Amor Sem Adeus.

Podem vir as Águas de Março, fechar o verão. Pode vir a Derradeira Primavera. Mas enquanto seu afinado Desafinado tocar neste piano, não haverá Solidão.

Eu Te Amo Tom Jobim!

Afinal, que mulher não ama Tom Jobim?

Leia Mais:

Passeando com o passado
Ei-la aqui. Rita Lee. A Dominique das Dominiques.

Eliane Cury Nahas

Economista, trabalha com tecnologia digital desde 2001. Descobriu o gosto pela escrita quando se viu Dominique. Na verdade Dominique obrigou Eliane a escrever. Hoje ela não sabe se a economista conseguirá ter minutos de sossego sem a contadora de histórias a atormentá-la.

8 Comentários
  1. Perfeito!!!!Lindíssima homenagem Dominik. Emocionante. Tb tenho um lindo e amado Tom. Antônio Carlos.❤❤❤

  2. Que incrível. A cada frase que li, não era neste Tom que eu pensava. Mas no meu Tom, que não se chama Tom. Mas que foi retratado com tamanha lucidez neste texto. Incrível, como não amar o meu Tom, que não se chama Tom e que também não é meu! É do mundo! É de todas !!!

  3. Que lindo…cresci escutando esse homem
    Sempre adorei ele! Universal, plural, Internacional…sua sensibilidade abraça,está em todos os cantos a todas as horas
    Adoro ele ainda mais agora, Dominique

  4. Adorei! que bela homenagem! foi um homen gatissimo, super charmoso e talentoso. Eu tambem gostaria de ter sido uma de suas mulheres.

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