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De mãe para filha: viver é ser feliz!


Eu vi minha mãe hoje e ela morreu há 19 anos. Não sou vidente, não fui a centro espírita nem encontrei nenhum médium. Simplesmente olhei no espelho. Cada dia que passa, vejo um traço dela em mim. Os olhos grandes, as olheiras, o cabelo, a expressão, o jeito de rir, o jeito de não rir. Sou parecida por dentro, nas entranhas, naquilo que eu jamais poderia imaginar e até naquilo que eu não queria ser.

Juro que não sei explicar se tais semelhanças se devem à genética ou à convivência, mas há momentos em que eu me confundo, me vejo falando frases que escutei durante a vida toda, uma espécie de mantra, e boa parte destas falas percebo agora, nessa altura do campeonato, que são crenças absolutas, veja só. Mãe, aquilo que era verdade, não é bem assim! E agora, como fica?

E o outro lado da moeda é muito mais sério. Olho bem para meu rebento. Minha pequena está se soltando para o mundo. Cabeça boa, personalidade forte, sabe o que quer, o que não quer. Sempre fiz questão de prepará-la para o mundo, dar liberdade com responsabilidade e agora caio para trás quando me vejo a analisá-la. Claro, sem que ela perceba. Vejo que tem um pedaço meu ali também, um pedaço que me assusta. Um pequeno ser focado, preocupado e objetivo com apenas 20 anos.

Que medo. O mantra que quero para meus filhos é o de ser feliz. Quem é feliz faz os outros felizes. Gente feliz é de bem com a vida. É feliz assim, por nada!

Ninguém tem que ser parecido com ninguém. Mãe é mãe. Paca é paca. O resto a gente já sabe.

Leia Mais:

O namorado da minha filha é um estorvo
Meu amor, meu tesouro!

Marot Gandolfi

JORNALISTA, EMPRESÁRIA, AMANTE DE GENTE DIVERTIDA E DE CACHORROS COM LEVE QUEDA PARA OS VIRALATAS.

2 Comentários
  1. Nossa Angelica você tem razão! Eu nao falo mais minha vó, minha mãe que diziam…agora sou eu mesminha. Também fico muito feliz em parecer com minha mãe, ela era muito alto astral, todo mundo gostava de ficar com ela por perto! aiQsaudade. Beijo

  2. Sabe qd percebemos isso muito nitidamente, quando deixamos de dizer as seguintes palavras… minha avó sempre dizia isso ou aquilo, e simplesmente aplicamos a frase diretamente como se fosse de nossa autoria. Detalhe… fui criada pela minha maevò. Me pareço Muito com ela, mas isso me agrada ela é uma pessoa muito especial, embora já falecida continua absolutamente viva em mim.

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Será Diane Lane um espelho para Dominique?

Dominique - Diane Lane

Sou fã da Diane Lane. Sabe a atriz americana que fez Infidelidade e Sob o Sol da Toscana? Vi o nome dela à frente do elenco de Paris Pode Esperar e fui atrás de uma sala de cinema. É um filme despretensioso, bom para ver em tarde de domingo, dar umas risadas e atiçar a gula com um festival de gastronomia francesa e locações deslumbrantes na Provença. Mas quero falar mesmo é da Diane.

No meio do filme, caiu a ficha – ela é uma Dominique, a atriz e a personagem. Na idade, na cabeça e no visual. Entendi porque gosto do estilo dela. É simples e chique, desencanada e elegante, sem caras e boca. A beleza não se sobressai sobre a impressão de ser inteligente e sensível.

Passa a ideia de uma mulher real, tão rara em Hollywood. Mesmo sendo uma veterana das telas – começou adolescente – parece que desabrochou nos últimos 15 anos, ficou muito mais interessante. Com todas as ressalvas, me senti representada por ela.

Aos 52 anos, está solteira, segundo as colunas de celebridades. Discreta, não parece se vangloriar da vida amorosa. Detalhe – foi casada com Cristopher Lambert (com quem teve uma filha) e Josh Brolin. Namorou Jon Bon Jovi e, olha só, Richard Gere. A química especial com Gere rendeu três filmes.

Nos filmes, seus papéis costumam retratar uma mulher com expectativas e dilemas como qualquer de nós. Uma pessoa normal colocada em situações extremas, como em Infidelidade, ou no ponto para dar grandes viradas na vida, como em Sob o Sol da Toscana. Uma Dominique.

Geralmente, interpreta uma mulher casada, que trabalha, com filhos e insatisfeita com o momento atual do casamento e com o rumo da vida (vamos descontar que ela faz a atual mãe do Superman). Nada de mulher fatal, alpinista social ou executiva hiper ambiciosa, os estereótipos que os filmes americanos adoram grudar em suas estrelas.

No entanto, o que mais me chamou a atenção em Paris Pode Esperar é a coerência entre o estilo e a persona que Diane transmite há tempos. Guarda-roupa e maquiagem expressam isso – chique e despojada. Vale por uma assessoria de fashion style para quem gosta desse jeito de se vestir. Dá vontade de imprimir e levar para um banho de loja. O terninho de cor gelo com camisa de musseline branca segura quase metade do filme com a maior classe. Tem jeito de ser Armani.

Clássico estiloso
Se pesquisar as aparições da Diane na internet, a gente vai entender que não se trata de figurino de filme, mas do estilo da atriz. Parece que o Pinterest já captou sua figura inspiradora. Está certo que ela tem a vantagem de ser magra e parece que nunca passou desse peso.

Tentei adivinhar o que caracteriza a elegância perene da moça. Olha só:

  • Roupas – ajustadas (e não justas) e com tecidos molinhos e de bom caimento;
  • Cabelo – atemporal, sempre da mesma cor, com variações do mesmo corte, às vezes preso displicentemente;
  • Unhas – curtas e pintadas com base natural;
  • Jóias e bijoux – poucas, pequenas e sempre prateadas. Uma marca é uma corrente curta com uma pequena pedra (um diamante?);
  • Maquiagem – clean, como os batons cor de boca;
  • Cores – básicas como cinza, branco, preto, marinho, areia; e vermelho para a noite. Podem parecer careta, mas funcionam nela;
  • Acessórios – cintos para marcar a cintura delgada. Em especial, os fininhos. Bolsa grande em tom de areia;
  • Interferências estéticas – os frequentes closes do filme não mostram grandes mexidas no rosto. Aliás, ela tem uma sobrancelha mais alta que a outra, um sinal dos tempos.

A arte de envelhecer
Em uma entrevista para a revista americana More, em 2016, Diane Lane fez um balanço de sua vida que repercutiu em todo o mundo como uma visão sobre o envelhecimento feminino. Demonstrou estar confortável com o corpo e a idade. A reflexão ecoou em Hollywood, a terra da negação da idade.

A atriz procura não se impressionar com o número 50, em um negócio dominado pelos números. “Minha relação com a idade é tranquila”, ela disse. “Não tento parecer ter 29 anos, nem fazer de conta que minhas articulações estão inteiras. Um dia me sinto gorda, em outro, meus cabelos estão ótimos. Sou vulnerável como todo mundo. É a condição humana.”

Depois de uma vida amorosa e conjugal intensa, Diane parece curtir o momento solo. “Toda a sala da minha casa ficou só para mim”, ela brinca. “Tenho viajado como nunca fiz porque agora eu posso”. Vamos ver como Diane vai levar a passagem do tempo.

Inês Godinho

Jornalista, brasileira, ciente das imperfeições e das maravilhas da vida. Contradições? Nada causa mais sofrimento do que um texto por começar e não há maior alegria que terminá-lo.

1 Comentário
  1. Adorei a matéria!!! Tenho a mesma opinião sobre ela…sempre achei ela bonita, sexy e encantadora de um jeito único e natural. Ela e a Juliette Binoche são minhas maiores inspirações de mulheres maduras.

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Dançar faz muito bem!

Dominique - Dançar faz bem

Por: Claudia Kalil

Eu sempre gostei de dançar.
Danço desde menina, no clube, na escola ou em aulas de jazz e de dança moderna.
Em casa eu não podia ver a televisão ligada.
Se passava o programa do Chacrinha, tava lá eu dançando.
É algo meu, que me realiza e me satisfaz.
Dançar me traz uma grande felicidade, uma grande alegria.

Depois de casada, eu larguei um pouco a dança.
Vieram os filhos, a casa e o trabalho.
Eu me envolvi muito com este cotidiano.
Só que chegou uma determinada altura da minha vida que eu estava:
Leva criança… traz criança.
Aula de canto, aula de natação, aula de inglês, escola, catecismo…
São 3 filhos!
Além disso, cozinha, faz compras, vai ao banco.
Naquela época, eu trabalhava fora e a noite.

Fui ficando muito cansada, estressada mesmo.
Até que um dia eu tive um apagão.
Eu cheguei numa situação em que não sabia onde estava e nem o que estava fazendo naquele local.
Estava em um banco, mas não sabia o que estava fazendo ali.
Daí procurei um médico.
Claro, ele falou pra diminuir o meu ritmo e procurar alguma atividade física para fazer.
Logo pensei em voltar a dançar. Achei que me ajudaria.

Voltei para a academia e há 22 anos faço aulas de dança, como de salão e ritmos.
É uma delícia, nunca mais parei!
A dança é libertadora!
Libera nossos movimentos, desinibe e me ajuda a expressar sentimentos.
Pra mim é a cura da alma.
Foi e é um santo remédio para mim. Até hoje, aos 57 anos, eu danço semanalmente.

No último ano a dança me trouxe uma outra surpresa.
Uma pessoa que conheço há anos resolveu colocar em prática o seu projeto de vida: aprender a dançar.
Ela tem um espaço ótimo e me convidou para dar aula pra ela e um grupo de amigas.
Eu fiquei preocupada porque não tenho formação de professora de dança.
Bom… mas danço há 22 anos.
Então disse a elas que, se quisessem me acompanhar, a gente poderia botar pra quebrar. E foi o que aconteceu.

No último ano, comecei a dar aulas para um grupo de senhoras da minha cidade. A maioria delas com mais de 70 anos pra cima.
Agora eu consigo ver com nitidez o desenvolvimento e a alegria que a dança nos proporciona.
Nós nos reunimos duas vezes por semana para dançar.
E nos divertimos muito!
Além de trabalhar o corpo, queimando calorias e fortalecendo os músculos, a dança alonga e alivia o estresse.
Também trabalha ritmo, memória, porque temos de acompanhar as coreografias.
É fantástico.

Elas cantam… tentam lembrar como dançavam na época de juventude. É um resgate.
É muito interessante.
Isso traz uma realização grande, uma felicidade.
Algumas delas passaram momentos difíceis, de perdas, problemas de saúde, depressão.

É impressionante como elas estão hoje.
E isto só melhora e se fortalece cada dia mais com a amizade.
Nós também fazemos algumas ações beneficentes, como visita a asilos.
Toda esta união nasceu com o objetivo de aprender a dançar.
É assim é até hoje e espero que isto se prolongue por muitos mais anos.
E vamos dançando. A dança é maravilhosa.

Dominique

Nasceu em 1964. Ela tem 55 anos, mas em alguns posts terá 50, 56, 48, 45. Sabe porque? Por que Dominique representa toda uma geração de mulheres. Ela existe para dar vida e voz às experiências, alegrias, dores, e desejos de quem até pouco tempo atrás era invisível. Mas NÓS estamos aqui e temos muito o que compartilhar. Acompanhe!

18 Comentários
  1. Tbm prático Dança Circular a sete anos, e hoje chegando os sesenta anos em dezembro, como Dominique diz, a dança só melhora e fortalece a cada dia! Amo dançar, será sempre um amor e minha terapia, nessa vida tão corrida!

  2. Lindas palavras amiga Cláudia, tirando o apagão e colocando travada na coluna….kkkk,nossa história é a mesma e devo minha disposição a dança tb é maravilhoso é o exercício mais completo.

  3. Parabéns pelo artigo Claudinha, muito verdadeiro, sou testemunha ocular dessa sua paixão pela dança, me orgulho muito de vc, e parabens pelo trabalho que realiza junto as Serelepes. Bjs.

  4. Putz,Claudinha.
    Eu sei exatamente como é seu amor pela Dança.
    Minha história, se encaixa um pouco com a sua.
    Vc tá de Parabéns.
    Está feliz e faz muitas outras pessoas felizes também.
    Que Deus, te dê muita saúde pra continuar nesta magia, que é a Dança.
    Um beijo.

  5. Sou uma apaixonada.
    Sempre procuro coreografias legais de músicas também bacanas.
    Jazz dança de salão são show.
    Me faz feliz me leva para uma balada com músicas anos 70 80 e um espumante cara viro uma pomba gira,sério e depois qdo vou dormir parece que estou flutuando.Detalhe chego em casa já deixo a roupa na máquina de lavar.
    E vamos dançar…….bjs

  6. Bernice falou tudo a gente está viva que seja de Feliz. Tenho muita vontade entrar para um grupo de dança. Tenho 61 anos mas sou muito ativa .

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Meu amor, meu tesouro!

Cheguei à conclusão de que não há muita diferença entre ter um bom casamento e manter um investimento financeiro para o futuro. Como disse a Marot Gandolfi neste post “Amar dá trabalho, requer disciplina”. Guardar dinheiro também, assim como ambos requerem talento para enxergar longe e uma dose de adaptação ao risco. Quer um casamento bem vivido para 30, 40 anos ou o resto da vida? Sem coragem para arriscar, nada feito. Falou em futuro, falou em risco.

Então, por que diabos a maioria de nós está disposta a investir em uma longa relação com alguém legal e fica paralisada quando começa a pensar em separar um dinheiro hoje para gastar daqui a 30 anos?

Está estranhando essa conversa? Pois ponha mais 500% no estranhamento que senti quando entrei no site do Tesouro Direto. Fui parar lá porque não aguentava mais ouvir falarem mal da poupança, onde guardava o dinheiro milagrosamente preservado dos furores consumistas ou das penúrias da vida.

Olhar o “cardápio” desse tipo de investimento representa uma experiência realmente estranha para os novatos. É como se você chegasse a uma doceria em que, ao lado de cada vitrine de guloseimas, estivesse escrito: “Servir a partir de 2019” ou “Disponível para degustação em 2023”. Imagine-se salivando por um petit gâteau, ao lado do aviso “Pronto para consumo em 2050”.

Passei por isso há três anos. Vendo as datas longínquas para resgate do dinheiro, caiu a ficha. Investimento é isso, um seguro para o futuro! Criei coragem, me informei, fui lá e comprei um doce de leite para 2019 e um brigadeiro de colher para 2023. Olho para eles de vez em quando para ver se está indo tudo bem.

Relembrei agora dessa experiência ao receber um pedido de ajuda de uma amiga que se viu com uma inesperada e deliciosa bolada do FGTS inativo. Com mais de 50 anos, zero de experiência em guardar dinheiro e baixa reserva para a aposentadoria, ela buscava um jeito de manter este valor longe da vista e rendendo por muitos anos.

É o seu caso? Então vou dar uma pequena contribuição com o que aprendi, para te ajudar a desmistificar o misterioso mundo dos investimentos, entrar no clube do Tesouro Direto e virar sócia e credora do governo. Será apenas um aperitivo, porque o assunto é longo e complexo. E eu sou apenas um “pobre amador”, como diria Tom Jobim.

# 1
Você precisará escolher uma corretora de valores para representá-la. Embora o Tesouro Direto seja uma ferramenta criada pelo governo para permitir o acesso “direto” das pessoas físicas, como eu e você, não dá para evitar o intermediário. A melhor escolha combina taxas baixas e idoneidade comprovada, o que pode ser pesquisado no site do Banco Central e em publicações especializadas. Com um Google, você chega lá.

# 2
Hora de se cadastrar no site do Tesouro Direto. Aqui pode complicar. Peça ajuda para os consultores da corretora (por telefone ou chat), faz parte do pacote contratado. Cadastro concluído, você ganhará um login e senha e estará apta a comprar títulos públicos. Hã? Quer dizer, emprestar dinheiro ao governo e ser remunerada por isso.

# 3
Enquanto toma as providências burocráticas, convém ir pensando em duas questões fundamentais – para quê guardar esse dinheiro e por quanto tempo. Lembra do doce que só pode ser comido em 2023? Se você planeja comprar um carro em dois anos, vai perder rendimento se sair antes do prazo. Para reforçar a aposentadoria, esperar cinco ou dez anos é viável.

# 4
Como acontece: você transfere o valor a ser investido para a sua conta aberta na corretora. Em seguida, entra no site do Tesouro Direto e usa essa conta para comprar os títulos. Você mesma, sozinha, no silêncio do seu quarto.

# 5
Muita calma nessa hora. Convém já ter visto as tabelas com os títulos disponíveis e definido os que interessam para não levar um susto como eu. As tabelas trazem as diversas modalidades de títulos (este é um capítulo à parte), o prazo e a rentabilidade esperada. Assim, quando entrar no site, já saberá ir direto à prateleira do produto desejado. A operação é simples e autoexplicativa. Dá medo só na primeira vez. Mas se tiver alguém experiente e de confiança do lado, o conforto fica maior.

# 6
Recomendação – evite aconselhar-se com a/o gerente do banco. Por não ter ganho com este tipo de investimento, provavelmente fará tudo para convencê-la a mudar de ideia e aplicar em um dos produtos do próprio banco, sempre com custos mais altos. Também não se fie apenas na recomendação de parentes ou colegas que parecem tão informados. Ouça uma segunda, terceira e quarta opinião.

# 7
Se você estudou um pouco antes e definiu o que quer com o investimento, não vai ficar no escuro com as informações da tabela. A que causa mais confusão é a previsão de rendimento que vai ser pago no final do contrato. Alguns podem ser de incríveis 11%, outros de meros, 0,6%. Não deixe que isso te impressione e influencie sua escolha. Tudo depende da modalidade do título (que, como eu disse, precisa de um capítulo exclusivo), se pré-fixado ou pós-fixado ou atrelado a algum índice. Nos valores menores, além da taxa que aparece na tabela, é somada a inflação do período.

# 8
Lembrando – Na hora de escolher, o mais importante é ter segurança com o objetivo do investimento e prazo e ficar ligada no que anda acontecendo no país.

Se você leu o post Independência Financeira, lembra que pensar como uma investidora consiste em gastar menos do que se ganha, privar-se de prazeres sem sofrer e “não terceirizar a preocupação com o futuro”. Minha amiga, a decisão final de onde deixar seu dinheiro é com você.

Há muitas armadilhas pelo caminho, além dos riscos. Quem dá o salto e se torna uma investidora precisa aprender a driblá-las, como explicado nesse post. Espero que essas oito dicas ajudem a clarear as ideias e te faça perder o medo de se transformar em uma poderosa investidora. Funcionou com minha amiga. Bons juros pra você!

Inês Godinho

Jornalista, brasileira, ciente das imperfeições e das maravilhas da vida. Contradições? Nada causa mais sofrimento do que um texto por começar e não há maior alegria que terminá-lo.

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Soft porn para apimentar o relacionamento!

Dominique - Soft Porn
Eu não sei você, mas eu sempre tive interesse em ver e ler sobre sexo.
Só não tinha o que consumir. Apenas alguns poucos livros!
Lá nos anos 80, 90, eu achava que filme erótico era um produto exclusivamente masculino.
E, na verdade, eram sim.
Feitos no melhor estilo “direto ao que interessa”, sem nenhum erotismo ou algo a mais que fizesse despertar a minha vontade de assistir.
Isso sem contar as histórias clichês, “meio” bizarras e com personagens mais estranhos ainda.

O mercado era assim.
Tinham convencionado que a mulher não gosta de pornografia.
Que a gente prefere filmes mais sensíveis, mais romantismo.
De certa forma sim, mas uma coisa não inviabiliza a outra, certo?
A gente gosta de uma história bem contada e se vier com uma boa pitada de sexo – BEM PRODUZIDO – melhor ainda.

Muita coisa mudou e, nos últimos anos, nós mudamos.
Estamos falando mais abertamente sobre sexo, nossos desejos e vontades.
Também estamos mais confortáveis com a nossa vida sexual.
Há mais prazer e menos culpa… e julgamentos.

A indústria do cinema logo percebeu esta mudança.
Começou, então, a investir em um outro tipo de produção: o soft porn ou o pornô light.
Filmes com sexo – alguns com sexo explícito – mas sem perder a sensualidade.
As novas produções exploram as fantasias e o desejo das mulheres, mas sem se esquecer da estética e da boa história.
Há um cuidado com tudo, desde o roteiro, passando pela iluminação, a pose dos atores e até o cenário.

Mas nem todo filme é explícito.
Muitos deles apenas sugerem e fazem isso de uma forma muito mais aberta do que antigamente.
Um exemplo é a trilogia 50 Tons de Cinza, da britânica de 54 anos E.L. James.
Ela disse que escreveu os livros a partir das suas próprias fantasias….
O livro é muito mais detalhado do que a produção de Hollywood, que não mostrou assim… tão abertamente o relacionamento dos dois.
De qualquer maneira, a história erótica / sadomasoquista deu um up no relacionamento de muitos casais.

Quem está disposto a ousar um pouco mais há diversas opções de filmes produzidos para nós.
Uma diretora bem conhecida é a sueca Erika Lust. De cientista política, ela percebeu esta mudança no comportamento da mulher e abriu a sua própria produtora.
Os filmes dela, como muitas produções européias, são bem mais ousados.
Eu gosto, acho que algumas vezes estimula e outras inspira.

Acho que a liberdade que conquistamos nos dá o aval de experimentar novidades na nossa vida sexual.
Tenho certeza que nem tudo vai agradar a todas.
Talvez nem todos os companheiros estejam na mesma sintonia e dispostos a testar.
Mas quem tiver mais do que curiosidade, disposição, pode se divertir muito. E levar o relacionamento para um outro nível de intimidade.

Ju Junqueira

Jornalista que trabalha com internet há 20 anos. Divide o tempo entre as inovações tecnológicas e os trabalhos manuais no estilo Do It Yourself. Descobriu que é melhor que fazer meditação.

2 Comentários
  1. Bradok disse:
    Seu comentário está aguardando moderação. Esta é uma pré-visualização, seu comentário ficará visível assim que for aprovado.
    Eu gosto de filme ensesto não que eu faça mais e instante e você gosta
  2. Você sabe que eu também sempre tive vontade de assistir, mas fui casada com um cara que não curtia e eu ficava super sem graça.
    Depois que me divorciei namorei com um cara que gostava, mas eram cenas tão, na minha opinião claro, grotescas, só faltava sexo entre um anão albino e um camelo. Não conseguia ver graça naquilo, até tinha um pouco de repúdio.
    Agora, filmes com leves pitadas! Uau! Vou dar um exemplo bem besta, assistindo um episódio de House of Cards, tem uma cena que o cara faz sexo com a amante, mas ela está no telefone (com o pai) e nao pode demostrar nada, gemer, ou algo do tipo. Esta cena é demais, ao menos, para mim.
    Mas eu quero também alguns nomes de filmes soft!

    beijo

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