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A Maior Aventura de Minha Vida – Operação Paris, Capítulo 2

“Mouton, Preciso de você. Pegue avião. Paris dia 20. Te espero no Lanterna Vermelha. Você pediu. Não esqueci. Urgente. Loup”

Loup. Paixonite aguda daqueles meses em Paris.
Estudávamos na mesma classe, no curso de urbanismo e planejamento.
Idealistas que só.
Mudaríamos nossas cidades e o jeito que as pessoas viviam.
Transporte urbano, avenidas largas e arborizadas, prédios baixos, cidades civilizadamente pequenas.
Ahhhh se Loup soubesse como está São Paulo hoje.
Vai ver até sabe.
O que ele não sabe é que eu do meu sonho de urbanista, passei a fazer pequenas e grandes concessões a fim de pagar contas no final do mês.
Enfim. Esta é a vida.
A vida como ela é, segundo Nelson Rodrigues.

Mas e o telegrama, hein?
Aquele convite estranho. Não era um convite. Era uma ordem.
E ainda por cima, dizendo que eu que tinha pedido!!!?

Mas o que pedi meu Deus?
E há tanto tempo?
Dei risada. Enfiei o papel na gaveta e fui dormir.
Imagine. Pegar um avião dali 10 dias para Paris. Para encontrar não sei quem. Para fazer não sei o que.
Kkkkkkkkkk. Só rindo mesmo.
Nem comentei com Guilherme tamanho o despautério.
Vai dormir Dominique, amanhã você levanta às 6h da matina. 
Amanhã nada. Daqui 4 horas.
E quem disse que consegui dormir?
Nao conseguia parar de pensar. E de lembrar.

Liguei para Valentina assim que fiquei sozinha.
Tipo 7h05.
– Deve ser muito muito importante, né, Dominique?
– Sim. E Vale. O Lobo. O Lobo me mandou um telegrama.
– Afffff…O que você bebeu a esta hora da manhã?
Contei pra ela toda a história.
Tive que lembrá-la de minha estada em Paris décadas antes.
De meus affairs.

– Lembrei, Dominique. Mas vamos combinar que muita água rolou de 85 para cá, né? Ia ser duro lembrar de prima. Mas legal. E porque você está tão animada?
– Porque estou pensando em ir.
– Hahahahahahaha… Até parece. Boa essa. O que o Guilherme achou da ideia? kkkkkkkkkkkk.
– Eu não contei para ele ainda. E nem sei se contarei.
– Vai ser fácil, Dominique. Superfácil. ” GuiGui, vou semana que vem pra Paris. Encontrar Lobo, meu ex. Para um chamado misterioso.”
E ele vai responder: “Claro, Dominique. Quer que eu pague a passagem? Quer ir de Concorde?”
– O Concorde nem voa mais pro Brasil, Valentina.
– Eu sei. Foi só uma piada.

Por dias Valentina tentou demover-me daquela insanidade.
Mas cada minuto que passava tinha mais certeza que precisava ir.
Não sei bem porque. Ou sei. Sei lá.
Tem coisa que é melhor não pensar muito.
Nosso emocional tenta enganar nossa consciência com os mais variados argumentos.
Quanto mais lógica eu queria parecer, mais descabida era aquela viagem.
Não importava.
Estava decidida. Eu iria.

Mas o que diria ao Guilherme?
E mais? Com que dinheiro?
Louca sim, desvairada jamais.
Não ousaria mexer na poupança da família. Nunca.
Masssssssss……..Sempre tem um mas, né?
Mas eu tinha um pezinho de meia meu, só meu.
Guardava um dinheirinho para uma emergência qualquer, um problema de saúde, uma amiga num sufoco precisando de ajuda, achar o vestido perfeito. Essa reserva daria para sobreviver alguns dias em alguma pensão comendo baguete com queijo todo dia.
Faltava a passagem.
Só a passagem Dominique? Não é pouca coisa. É muita coisa.
Falta mais. Falta contar pro Guilherme.
Uma coisa de cada vez.

Primeiro Guilherme.
Sentei com ele naquela mesma noite.
Comuniquei que iria à Paris na semana seguinte. Seria por pouco tempo, uma semana, 10 dias. Era uma necessidade. Algo que vinha da minha alma.
Ele ficou mudo. Não disse nem que sim, nem que não. Ficou atônito olhando para minha cara.
Levantou e sem falar uma só palavra foi para o quarto.
Sabia que não seria fácil.
Consegui a grana emprestada com meu irmão que não me poupou de um enorme sermão.
Enfim. Comprei a passagem e, dia 19, de malas prontas, me despedi das crianças de do Guilherme.

Este, nesse momento, apesar de não ter mais tocado no assunto durante todos aqueles dias, me deu um abraço apertado e um envelope com Francos. Dinheiro muito bem vindo que, além de poder me salvar de algumas roubadas, me mostrava todo carinho de meu marido.

Peguei um táxi. Sozinha. E confesso, com muito medo. E uma culpa que só aumentou diante da generosidade de Guilherme.

Naquele momento quase contei do telegrama. Mas não. Não deveria. Pra que colocar minhocas na cabeça de meu marido sobre algo tão bobo e inocente? Ele seria capaz de não entender que Loup foi algo do passado.

Dominique. O que você está fazendo? Volta pra casa! – dizia meu insuportável grilo falante.
Mas alguma coisa me impelia ir adiante.
Minha curiosidade?
Meu passado?
Minha saudade?
Minha libido?
Minha loucura?
Minha ânsia por aventura?
Ou simplesmente nostalgia de uma vida de solteira e a vontade de fingir que era livre como antes?

Nao sei. Cheguei no balcão da VARIG carregando minha mala SEM rodinhas, preocupada, assustada e um pouco amedrontada. Na verdade apavorada.
Não viajava todo dia. Nem todo mês. Nem todo ano.
Não tinha tanta experiência assim. Estava nervosa.
– Dominique!
Virei e vi Valentina atrás de mim com uma mala.
– Você não acha que deixaria você sozinha nessa aventura, né? Vamos juntas pro céu ou para o inferno! Diversão garantida!
Meu nervosismo se transformou em pura alegria. E em minutos, excitação.

O que vai acontecer com a Dominique em Paris? Roendo as unhas de ansiedade!

Amanhã o terceiro capítulo. Mas se estiver muiiito curiosa, no grupo fechado da Dominique no Facebook, tudo é publicado antes. Que tal?

www.facebook.com/groups/dominique

Eliane Cury Nahas

Economista, trabalha com tecnologia digital desde 2001. Descobriu o gosto pela escrita quando se viu Dominique. Na verdade Dominique obrigou Eliane a escrever. Hoje ela não sabe se a economista conseguirá ter minutos de sossego sem a contadora de histórias a atormentá-la.

9 Comentários

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Lista de Espera

Meninas, o tema RECOMEÇO é realmente um hit entre nós Dominiques.

As vagas se esgotaram em menos de 48 horas.

Agora, caso queira muito ir, deixe seu nome na lista de espera, porque a vida é cheia de surpresas e imprevistos. Vai que alguém desista, né?

Clique aqui e deixe seu nome na lista de espera.

http://bit.ly/Dominique0120

Dominique

Nasceu em 1964. Ela tem 55 anos, mas em alguns posts terá 50, 56, 48, 45. Sabe porque? Por que Dominique representa toda uma geração de mulheres. Ela existe para dar vida e voz às experiências, alegrias, dores, e desejos de quem até pouco tempo atrás era invisível. Mas NÓS estamos aqui e temos muito o que compartilhar. Acompanhe!

5 Comentários
    1. Ahhh Geralda..Vc leu meus pensamentos..Estou pensando em fazer outro em Março. Então coloque seu nome na lista de espera, que aí vc sera a primeira a ser chamada caso a lista para esse encontro de janeiro não rode, tá?

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A Maior Aventura de Minha Vida – O Chamamento Capítulo 1

Dominique - Aventura
Sim… Vivi uma aventura digna de livro.
Um roteiro para filme. Hollywood claro.
Nasci em 1964.
Sempre li muito a respeito dos jovens franceses e brasileiros desta década, principalmente os de 1968.
Como será que eu teria me comportado se tivesse sido uma jovem naquele ano?
Será que teria feito a diferença?
Será que estaria com Gabeira no sequestro do embaixador americano?
Será que estaria na briga da Maria Antônia ao lado do Chico? Ou ao lado de meus amigos Mackenzistas?

E se eu tivesse nascido na França?

Seria uma das namoradas de Daniel Red? Essa sim, uma grande aventura, hein?
Bem, verdade é que fui jovem na década de 80 e nada, absolutamente nada fiz de revolucionário, além de uma ou duas passeatas pelas “Diretas Já”.
Ahhh, e muitos shows de rock. Isso sim que era ser subversiva e roquenrow (como diria Ritinha Lee).

Mas 68 e seus movimentos sempre me fascinaram.
Fui fazer um curso depois da faculdade na França por 6 meses. Lá fiz muitos amigos arquitetos e de belas artes.
Todos de esquerda, ou não.
Revolucionários, ou do contra. Como preferir.
Tentei manter contato ao longo dos anos, mas a verdade é que estes laços esmaecem e a roda gira.

Casei-me.
Tive meus dois filhos.
Minha vida de solteira e ideais foram trocados por noitadas acordada com bebês, trabalhos insanos para ganhar uns trocos para fraldas descartáveis que custavam uma verdadeira fortuna e finais de semana catando brinquedo pela casa.
Meu dia se resumia a trabalho, apoio à carreira de marido, cuidar de filhos e da casa. Veja bem, não estou reclamando. Isso não era ruim em absoluto. Muito ao contrário.

Até que um dia recebo um telegrama.

Telegrama, lembra o que é isso?
Quem me mandaria um telegrama em pleno final de milênio?
Mais exatamente 1997.
Abri ansiosa.
Mas aquilo que estava lendo não fazia muito sentido.

Não fazia sentido algum.
Todas as palavras eram com apenas 4 letras e eu não conhecia o sentido da maioria.
Afffff… Li, reli e não entendi.
Era endereçado à Mouton e assinado por Loup.
Claro que não  dá para entender Dominique. Isso é em código!
Uma mensagem cifrada.

Já tinha visto aquilo antes. Mas onde?
Passei o dia com aquele telegrama em minha bolsa.
Pegava de vez em quando.
Dava uma olhada.
E aquela sensação de ter algo na ponta da língua, sabe?
Mas nada.

Até que de noite, vendo uma reportagem sobre o Tour de France, onde aconteceu um bololô de bikes, caiu a ficha.

Aquele telegrama foi escrito num código inventado pela minha turminha de amigos franceses.

Inventamos num dia chuvoso, num dia de inverno modorrento do lado de fora e, divertidíssimo, do lado de dentro.
Aquele código serviria para driblar parte dos colegas que moravam naquela mesma “república”.
E pra que o usávamos?
Para nos encontrarmos sem que os outros soubessem.
Para avisar onde estava escondido o chocolate ou a última garrafa de vinho.
Ou até para contar quem estava dormindo com quem.
Coisas importantes assim.

Lembrei de todas as bobagens que fizemos naquela época com um sorriso no lábio e uma saudade olfativa, gustativa, tátil e sexual que chegaram a me cutucar.
Gente, como os sentidos eram aflorados naquela época, não? Qualquer vinho era bom.
Qualquer passeio era uma aventura.
Qualquer queijo forrava o estômago.
Qualquer lã esquentava e não dava alergia.
Qualquer beijo acendia o tesão.

Mas alguns beijos e tesões simplesmente incendiavam.
Na verdade tinha O beijo que incendiava.
Nunca vou me esquecer daquele rapaz, quase homem, com cara e atitude de lobo. Na cama e fora dela.

Ainda com as lembranças daquele passado tão distante enevoando meu presente, peguei aquele papel já roto de tanto manuseio.

Comecei deliciosamente a decifrá-lo.

Anotando em meu bloquinho, palavra por palavra.
Depois de quase 3 horas, finalmente a mensagem.
“Mouton, Preciso de você. Pegue avião. Paris dia 20. Te espero no Lanterna Vermelha. Você pediu. Não esqueci. Urgente. Loup”

Mouton, ovelha em francês.

Era assim que ele me chamava por causa de meus cabelos encaracolados.
Loup tradução para Lobo.

O segundo episódio será publicado amanhã aqui e nas redes sociais no final da tarde. Mas se estiver muito curiosa entre no Grupo Fechado da Dominique porque lá publicamos tudo antes!

https://www.facebook.com/groups/dominique/

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Eliane Cury Nahas

Economista, trabalha com tecnologia digital desde 2001. Descobriu o gosto pela escrita quando se viu Dominique. Na verdade Dominique obrigou Eliane a escrever. Hoje ela não sabe se a economista conseguirá ter minutos de sossego sem a contadora de histórias a atormentá-la.

19 Comentários
  1. Parece legal!envolvente e não precisa ser de 64 ou 68 p per ceber. Pode ser de 52 como eu. Sabe porque? Pq Vida, Amor, Aventura, Segredo não tem idade. Mouton…loup…carinho.

  2. Amei.Adoro esses tipos de textos.Leitura que prende,interessante o enredo e remete a juventude

  3. Amo sua página, nem sei como cheguei nela!!! Mas acompanho tudo que você faz, me comove, me encaixo nas historias, me encanto com todas elas parabéns!

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Encontrinho Dominiques

Aqui está o link de inscrição de nosso próximo Encontrinho de Dominiques.
http://bit.ly/Dominique0120

E vamos “começar” falando de recomeços.
Estamos numa fase de vida, que o que fazia sentido antes, muitas vezes não faz mais.
E agora? Filhos criados? Novo relacionamento? Fim de relacionamento? Aposentadoria? Curtir a vida? Voltar a trabalhar? Minha missão acabou? O que vou fazer do resto de minha vida?

Bem, a resposta eventualmente estará no recomeço. Vamos falar sobre isso, sobre nosso lugar no mundo sem tabus ou meias palavras. E melhor, conhecendo gente nova e bacana.
Inscreva-se agora. São poucas vagas.
http://bit.ly/Dominique0120

Dominique

Nasceu em 1964. Ela tem 55 anos, mas em alguns posts terá 50, 56, 48, 45. Sabe porque? Por que Dominique representa toda uma geração de mulheres. Ela existe para dar vida e voz às experiências, alegrias, dores, e desejos de quem até pouco tempo atrás era invisível. Mas NÓS estamos aqui e temos muito o que compartilhar. Acompanhe!

3 Comentários
  1. Oi, é minha primeira vez aqui no blog e fiquei encantada em saber que existem as Dominiques! Os encontros são sempre em São Paulo?
    Abraço
    Denise

    1. Olá Denise..Chega mais..Que legal você estar por aqui. Por enquanto, os encontros são em São Paulo, mas temos a ideia de irmos a outras cidades sim. Só não sei quando. De onde vc é?

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Alicia Vikander é a alma de Pássaro do Oriente, thriller psicológico sobre traumas e culpas

Filme que entrou recentemente para o catálogo da Netflix, “Pássaro do Oriente” é instigante, conta com elenco competente e entrega um bom suspense.

Baseado no livro “Delito sem Provas”, escrito por Susana Jones, o longa se passa na Tóquio de 1989 e acompanhamos Lucy Fly (Alicia Vikander), uma tradutora vivendo no Japão para fugir do passado.

A protagonista conhece a garçonete Lily (Riley Keough) e o fotógrafo Teiji (Naoki Kobayashi), iniciando um estranho relacionamento com o rapaz e se sentindo, ao mesmo tempo, atraída e incomodada por Lily. Tudo vira de cabeça para baixo quando sua nova amiga desaparece e ela se torna suspeita de um suposto assassinato. 

A relação da protagonista com Lily e Teiji também cria um interessante jogo de mistério e sedução. Inicialmente uma amizade, os personagens de Vikander e Kobayashi desenvolvem uma tensão sexual crescente, apenas com poucos diálogos e troca de olhares. Não apenas a beleza dele a atrai, como também, a sinceridade e a aparente falta de timidez, tão tradicional nos jovens japoneses, a conquistam.

É incrível como uma história com 106 minutos de seqüências lentas, que se desenvolvem de maneira subjetiva, ou seja, de difícil entendimento consiga passar tão rápido. O espectador não se cansa.

Embora o roteiro seja pausado e complexo, as cenas constantemente voltam a acontecimentos passados da história, de modo a torná-las cada vez mais explicadas. Assim pode-se acompanhar o desenvolvimento da narrativa.

Além da maturidade artística, “Pássaro do Oriente” é a mais incitante e hipnotizante produção, do conceituado cineasta, diretor e roteirista inglês, Wash Westmoreland.

Além do suspense do clima sexy oitentista, o filme é visualmente atraente.

Vencedora do Oscar por “A Garota Dinamarquesa”, a sueca Alicia Vikander se destaca ao transmitir toda a personalidade disciplinada da tradutora através de pequenos atos, por exemplo, como ela se arruma e como ela amarra o cabelo. Vikander impressiona com seu domínio do idioma japonês.

A atriz é quem apresenta emoções que mais se aproximam da sobriedade, enquanto o galã japonês (Kobayachi) se impõe com sua presença física e voz profunda, sempre acompanhada de um sorriso sutil e olhar penetrante.

Riley Keough – na vida real neta do roqueiro Elvis Presley – é a força solar em “Pássaro do Oriente”, sensual e radiante, servindo como contraponto, tanto para Lucy quanto para Teiji. 

A fotografia é assombrosa de tão elegante, realmente magnética, especialmente nas cenas noturnas. Com takes ricamente construídos e bem centralizados – se passando na cidade de Tóquio, a cidade é quase uma personagem por si só.

A trilha sonora é primorosamente orquestrada, evocando emoções do que aquilo que está na tela merece.

Envolvente e bem construído, “Pássaro do Oriente” acaba por ser uma excelente surpresa no catálogo da Netflix.

Aqui fica a dica de um filme que adorei! 

Vale a pena conferir!

Confira o trailer

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