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Instigante, série belga Tabula Rasa trabalha um poderoso jogo de memória

Com clima carregado e sombrio, a série belga Tabula Rasa pode ser uma ótima surpresa do catálogo da Netflix.

Tabula Rasa inova por mesclar suspense, drama e terror psicológico de forma contundente e por ter, acima de tudo, um protagonista que se sobressai aos seus personagens: a mente, ou mais especificamente, a amnésia. Uma vez que você não é capaz de confiar em seu cérebro, como distinguir o que é real da fantasia?

Esse é o grande ponto de Tabula Rasa, que leva o espectador pelos caminhos tortuosos da mente da personagem principal, alterando entre o momento presente, flashbacks, alucinações e pesadelos. E, principalmente, fazendo com que a confusão proposital entre estes momentos torne sua trama pouco previsível.

A trama mostra a vida de Mie que é todo o dia uma página em branco desde que sofreu um acidente de carro e perdeu parte da memória. Como se isso já não fosse difícil o bastante, ela acaba internada em uma instituição psiquiátrica por ser a principal suspeita no desaparecimento de um homem. Mie foi a última pessoa a ser vista com ele, mas ela não tem a menor idéia de quem seja.

A história vai sendo narrada em dois tempos.

Ao mesmo tempo em que vemos Mie no hospital psiquiátrico nos dias de hoje, também temos flashbacks dos últimos quatro meses de sua vida: a relação com o marido, o dia a dia com a filha, as dificuldades causadas pela perda de memória, e principalmente, sua rotina desde a mudança para a casa de seu avô – perfeita casa mal assombrada de filme de terror.

Barulhos estranhos à noite, objetos caindo, portas batendo. Não dá para saber se isso acontece por algum motivo sobrenatural ou se tudo é da cabeça da protagonista.

A cada episódio surpresas são lançadas na tela e cada informação funciona como uma peça desse intrigante quebra-cabeça. E cada reviravolta contribui para o crescimento da empatia pela protagonista e do interesse pela série, que jamais permite que alguém consiga antecipar muitos dos seus mistérios.

Em atmosfera de tensão os primeiros episódios são bem confusos, nos deixando na dúvida o tempo todo. Mas é na metade da série que uma revelação fundamental para o entendimento das coisas acontece. Não dá para imaginar o que está por vir.

A atmosfera sombria e a fotografia predominantemente escura dão todo o clima de apreensão que comanda a série.

As atuações também são ótimas, dando vida aos personagens perturbados e imperfeitos, com destaque também para Benoit, o marido da excelente Mie, e sua mãe Rita.

A série mostra uma produção excepcional, com um roteiro cheio de reviravoltas e revelações que prometem colocar à prova os nervos de quem a assiste.

Tabula Rasa, sucesso entre o público na TV Belga, busca chocar e fazer o espectador maratonar os seus nove episódios rapidamente.

Preparada para tudo isso?

Se estiver ótimo programa para você.

Aqui fica a dica.

Trailer

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Com que pijama eu vou… dormir?

O inverno está chegando… as noites estão mais frias. Que delícia dormir nesse friozinho, né? SÓ QUE NÃO! Quem passa ou passou pelo climatério ou a Maspassa (nome que demos pra menopausa, veja aqui) sabe que não é bem assim. Nada assim.

Pode até estar frio lá fora, mas o nosso corpo fica quente. De uma hora pra outra fica muito quente. Isso sem contar o suor excessivo. No verão, já virou rotina ter de acordar no meio da noite pra trocar a camisola porque a roupa ficou toda molhada. Isso com o quarto bem ventilado, viu.

Pijama ou cobertor?

Mas no inverno tudo fica um pouco mais complicado. Eu não troco o pijama e já deito na cama. Fico um pouco mais no sofá vendo um filme ou resolvendo alguma coisa. Como dentro de casa é frio, fico de pijama. Se estou sozinha, uso uma manta leve pra me cobrir. E mesmo assim dá pra sentir calor no meio da noite.

Pra quem tem uma companhia pra dormir, a administração é outra. Tenho uma amiga que há anos decretou o uso de dois edredons separados na cama de casal. Nada de cobertor único. Cada um tem o seu, da quentura que gosta. Claro que o marido usa cobertor, enquanto ela dorme com uma colcha de piquet bem levinha. E acabaram as brigas!

Vivendo e escutando outras Dominiques passarem por esses problemas eu cheguei a uma conclusão. Não tem pijamas apropriados para a gente à venda nas lojas. Alguns são quentes demais, pra quem sente frio. Outros são apropriados apenas para o verão. Você concorda comigo?

Eu dei uma circulada nas lojas física e online. Tirando algumas marcas que custam os olhos da cara, não encontrei opções interessantes. Em geral, os tecidos são flanela ou algodão mais pesado. Eu exclui aqueles modelos em elanca que parem pijamas da minha avó, tá! Também não gostei muito das estampas. Estão infantis, não estão?

Pijamas dos sonhos!

Aí eu fui para o Pinterest (amo!) e fiz uma busca por pijamas leves. Achei tantas opções legais que estou quase comprando e mandando entregar aqui no Brasil. Salvei tudo em uma pastinha, aqui. Será que eu acho por aqui? Compraria fácil esses pijamas!

Veja se não tem tudo o que eu precisamos. São tipo um kit, com opções variadas de peças. Alguns tem calça curta e comprida, alcinha, manga comprida e robe. Além da variedade de peças, que posso montar conforme a temperatuda, gostei dos estilos e estampas. Chiques na medida, uns são sexy outros mais casuais. Dá pra aproveitar em qualquer estação.

Cada pijama é de uma loja diferente. Tem o link para as lojas na pastinha lá no Pinterest, aqui.

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4 Comentários
  1. Nossa. Eu amei esses pijamas Dominique onde eu encontro? Queria comprar pra revender.

  2. Boa tarde Dominique, adorei o post de pijamas. E realmente é muito difícil achar algo que realmente se adeque a está passagem da menopausa ainda mais aqui no Mato Grosso do Sul. Eu uso baby Doll de liganete, que é bem fininha e fresca.

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Musical delirante, Rocketman de Elton John retrata a época com fidelidade

Rocketman o longa que propõe contar a vida de Elton John é empolgante, divertido e inteligente.

Não há reparos a fazer sobre a fidelidade dos fatos narrados. Elton John controlou todo o projeto (seu marido David Furnish é um dos produtores). Os altos e baixos de sua trajetória estão escancarados.

A grande sacada de Rocketman é a escolha do formato para contar sua história – um musical delirante, que usa e abusa daquelas cenas em que todo mundo começa a cantar e dançar no meio da rua.

Nesse filme tão para cima, alegre, exuberante, a descida de Elton ao fundo do poço não fica escondida mesmo. Orgias e drogas pesadas aparecem na tela, embora tratadas com apuro visual de cenas coreografadas.

Para “Rocketman”, o diretor Dexter Fletcher, ator britânico que aos poucos se arrisca atrás das câmeras, optou pelo formato do musical, em que partes do enredo são transmitidas pelas letras das músicas. E encontrou uma maneira genial de amarrar todos os números, sem respeitar a ordem cronológica do lançamento de cada canção.

As músicas são ferramentas funcionais na narrativa.

Elas servem para comentar a ascensão do cantor, o sucesso estrondoso e mundial, as decepções amorosas e os problemas com drogas.

O filme é conduzido pelos depoimentos do protagonista em uma clínica de reabilitação, numa terapia de grupo. Lá ele vai recordando sua vida desde quando era um garotinho tímido e gorducho, desprezado pelo pai homofóbico e mãe completamente indiferente a ele. Mas, graças ao talento nato pelo piano, consegue uma bolsa de estudos.

O repertório de Elton John, composto por hinos da música pop, despertam lembranças em várias gerações de admiradores.

Esses hinos todos apresentados em cenas alucinantes, contam com um virtuosismo visual que há tempos não se vê no cinema. Não poderia ser diferente, já que o biografado é possuidor do mais deslumbrante e extravagante guarda roupa da história do show business.

O musical é comandado pelo talentoso Taron Egerton, um dos atores mais versáteis de Hollywood, com talento de sobra para dança e canto. O ator se destaca não só pelo desempenho irretocável, representando muito bem as características mais simples de Elton John, como também pela dedicação na hora de cantar as músicas.

A opção por não realizar dublagem em “Rockteman” mostra-se acertada, dando o teor do realismo que o projeto exigia. Egerton vai além, e por vezes, faz suas próprias interpretações sem perder a essência da versão original. O resultado é uma caracterização que ultrapassa o visual, com maquiagem e figurino muito bem executados, tornando a biografia mais crível ainda.

O filme é também uma celebração da amizade de Elton e Bernie Taupin, o letrista talentoso, que é seu parceiro e amigo desde sempre. Interpretado por Jamie Bell, um ótimo ator, imprime carisma à figura de Taupin.

“Rocketman” é eletrizante, um espetáculo visual e musical belíssimo.

Um filme para ser visto e revisto, recordar uma época em que o pop tinha seus gênios criativos de verdade.

Prepare-se porque você vai ficar apaixonada pelo filme e sair da sessão cantarolando pelo menos um dos sucessos!

Amei!

Imperdível!!!

Confira o trailer:

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A Próxima Pele: mentiras, ciúmes, sexualidade e carências se envolvem em thriller psicológico

Hoje comento o thriller espanhol “A Próxima Pele”, presente no catálogo da Netflix, e premiado em vários festivais da Europa.

Dirigido pela dupla Isa Campo e Isaki Cuesta, o longa é envolto pelo clima de mistério e retrata conflitos de relação e questões psicológicas decorrentes de traumas. 

As pistas são dadas no decorrer da trama, mas no final não importa muito a revelação e, sim, todas as situações que envolvem o protagonista.

Na história, por muitos anos, ninguém sabia o que havia acontecido com Gabriel (Alex Monner) um garoto de nove anos que sofreu um acidente nas montanhas que matou seu pai.

Anna, a mãe (Emma Suárez) e outras pessoas suspeitavam que ele estivesse morto, porém, oito anos depois, ele retorna para casa alegando ter amnésia. Retendo as memórias básicas, ele busca restabelecer sua conexão perdida com a mãe, mas suspeitas que ele seja apenas um impostor começam a surgir.

Se Léo é ou não Gabriel parece ser uma questão menor – tanto que não é sustentada até o final. Mas interessantes são os motivos que surgem com sua reaparição, tanto para quem o aceita como para quem o rejeita.

Mentiras, ciúmes, sexualidade e carências se envolvem em um jogo que a todo instante parece dar a impressão de ter ido um passo além do necessário, para que logo em seguida reassuma o controle.

É um drama que propicia um reflexo sobre relações familiares, os traumas e conseqüências. O título “A Próxima Pele” já nos diz muito sobre o protagonista Gabriel.

Acompanhar o processo dele é doloroso e o final se torna ainda mais tenso, quando confrontado pelo seu tio ele parece relembrar do dia em que desapareceu e os motivos.

Mas nada é claro, as respostas não são explícitas, para o espectador cabe pensar em tudo: no comportamento dos personagens, nas situações que desencadearam, nos segredos, nas mentiras, e assim vamos montando um quebra-cabeça.

Impossível não dar destaque às interpretações.

Ótima a atuação de Alex Monner que com habilidade consegue compor um tipo intrigante, hipnótico, sedutor que sofre por ataques de ansiedade e por se sentir perdido. Uma mistura de carência e fúria.

Emma Suárez excelente, em alta após ter sido convidada para ser a protagonista de Pedro Almodóvar em Julieta, filme que já comentei, agora no papel de uma mulher com uma fragilidade dolorida que vê no retorno do filho a chance de um recomeço.

Sergi López, um dos melhores atores espanhóis da atualidade, como o enigmático tio Enric, cunhado de Anna, sabe que esse garoto não é quem diz ser. Não pode ser.

“A Próxima Pele” é um filme lento e fechado, todo permeado por dúvidas e muitas coisas não são aprofundadas, mas não deixa de ser impactante até o desfecho inusitado.

Com excelente fotografia e trilha sonora “A Próxima Pele” é um belo garimpo da Netflix.

Amo filmes espanhóis!

Aqui fica a dica!

Confira o trailer

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10 Comentários
  1. Gostei do filme. Faz a gente pensar. Minha opinião é que ele é o Gabriel mesmo, sofria abusos e agressões físicas por parte do pai. A mãe tmb era vítima. Penso q ele matou o pai e fugiu. Tempos depois quis retornar pra mãe, mas os traumas o perseguem.

  2. Gostei do filme. Faz a gente pensar. Minha opinião é que ele é o Gabriel mesmo, sofria abusos e agressões físicas por parte do pai. A mãe tmb era vítima do pai. Penso q ele matou o pai e fugiu. Tempo depois quis retornar pra mãe, mas os traumas o perseguem.

  3. Achei um filme monotomo.ficou sem muitas explicações.Realmente era o Gabriel? O que realmente aconteceu?Em momento algum se lembrou de nada.E aquelas marcas nas costas quem fez?Sem muitas respostas.perdi meu tempo e fiquei frustrada.

  4. Achei um filme monotomo.ficou sem muitas explicações.Realmente era o Gabriel? O que realmente aconteceu?Em momento algum se lembrou né nada.E aquelas marcas nas costas que fez?Sem muitas respostas.perdi meu tempo e fiquei frustrada.

    1. Ele é mesmo o Gabriel q matou um pai abusivo. O tio não quer aceitar pois é um macho escrito. A mãe muito frágil e o Gabriel ainda poderá crescer e superar suas crises de pânico. Ou não

  5. Fernandes Pereira disse:
    Seu comentário está aguardando moderação. Esta é uma pré-visualização, seu comentário ficará visível assim que for aprovado.
    Que cara de pau hein, dona Elzinha! Roubou o texto do “papo de cinema” na cara dura! Kkkkk confiram o plágio pessoal: https://www.papodecinema.com.br/filmes/a-proxima-pele/
    1. Acredito ser ele.
      O trauma de ele ter empurrado o próprio pai possivelmente fez com que bloqueasse suas lembranças. Uma forma de evitar a dor Dan realidade. No final aparecem as imagens e também ele dizendo “nao fui eu” Gostei

  6. Detestei.Horrivel.Chato. Maçante.Realmente não fez o meu tipo.Perdi tempo esperando uma surpresa no final e nada nadaa.

  7. Filme bastante inigmático , profundo e com excelentes atuações !
    Gosto muito dos filmes espanhóis e gostei desse ….
    Já tinha visto em 01/05/2017 e vi novamente , hoje (03/06/2020 ) !
    Na minha opinião , acho que o rapaz é mesmo o Gabriel , que no final parece lembrar de cenas no parque , com a mãe ; pela queimadura nas costas da mãe e a que existe tb nas costas dele , vista pelo amigo Joan , na tenda .

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Eu quero menos check-ups e muito mais check-ins!

Pronto. Está decidido. Quero fazer menos check-ups e mais check-ins! É isso mesmo. Acabei de renovar o meu passaporte e estou disposta a me organizar para rodar mundo afora. E sabe que não é preciso gastar tanto dinheiro assim para se divertir numa viagem?

Te digo que o planejamento é tudo!  Tem muita Dominique viajando e conhecendo lugares incríveis e so-zi-nhas! Além disso, compartilham moradia e conhecem pessoas… Nada da frieza dos elevadores dos hotéis.

Então, por que não?

Vamos combinar que a companhia de uma amiga pode ser fantástica, mas também pode se tornar um desastre dependendo do humor de ambas. E se estiver sem namorado, melhor ainda…

As possibilidades de encontrar alguém nessa jornada são enormes!

No começo é natural ficar receosa sim! Afinal, eu sou do tempo em que mulher viajar sozinha seria inviável…Mas nada mais natural que acompanhar as mudanças do mundo.

É o caso dos Nômades Seniores, cuja aventura rendeu até livro.  

Pra ter mais tranquilidade resolvi pesquisar bem direitinho as aventuras mais em conta e como viabilizar essa viagem solitária. E achei muita coisa legal, inclusive gente que faz da diversão um projeto.

Como escrevem Debbie e Michael Campbell no site, eles são de Seatlle, Washington, uma ótima cidade pra se chamar de lar. Mas que ficou pequena demais pros sonhos desse casal quando estavam à beira da aposentadoria.

“Sentimos que tínhamos mais uma aventura em nós , então em julho de 2013 alugamos nossa casa”.

Eles também venderam o veleiro e um dos carros para reduzir as coisas e as despesas. Então deram adeus à família e partiram para explorar o mundo.  O objetivo era viver o cotidiano nos lares de outras pessoas, da mesma forma que fariam se tivessem se aposentado em Seattle. “Até agora a experiência tem sido tudo que esperávamos”.

Os números falam por si. Desde que partiram, utilizaram mais de 200 vezes os serviços do Airbnb visitaram mais de 250 cidades em 80 países, incluindo toda a Europa, Turquia, Israel, Rússia, México, África, Cuba, Oriente Médio, Ásia Central, Nova Zelândia, Austrália e Ásia. O resultado foi a venda da casa em Seattle para se tornarem verdadeiramente nômades.

Veja o que fazem os Tiozinhos Mochileiros. Julio e Rosi voltaram a viajar com a mochila nas costas depois que os filhos cresceram, como quando eram jovens sem preconceitos. E os filmes, como esse aqui embaixo, são exibidos em um canal no Canadá.

Pra não dizer que são só os gringos que têm coragem. Li outro dia a história da aposentada Josefa Feitosa, de Fortaleza (CE), que se “autocondenou à liberdade”, como ela mesmo diz.

Já visitou cerca de 40 países.

E diz que só volta ao Brasil para renovar o passaporte.  Divorciada, mãe de três filhos e avó de um neto, resolveu se desfazer de casa, móveis e roupas. Tudo o que tem agora cabe dentro de uma bagagem.

Assim como mantém um diário de viagem no Facebook , batizada Jô: minha casa é onde minha mala está, a aposentada também registra a vida em cadernos, desde os anos 1980. No roteiro, experiências em Auroville, a cidade onde se vive sem dinheiro na Índia, na noite de Amsterdã, nas praias de Zanzibar e no leito do rio Nilo, no Egito.

Ok! Tudo bem. Eu concordo que os casos acima são um pouco radicais, mas dá pra conciliar as viagens e manter a rotina do lar. Eu penso que uma temporada viajando e outra em casa pode ser uma boa alternativa.

E, olha, depois de tudo que li, cheguei a conclusão que viajar não é apenas rejuvenescedor; também pode ser intelectualmente estimulante. Eu, ao menos, sou naturalmente propensa às novas experiências e aventuras. É uma oportunidade para mudar as coisas da monótona rotina do dia-a-dia.

E você? Se aventuraria?

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