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Queen longe do Oscar. Aquele que tocou em São Paulo em 1981

Queen e seu filme Bohemian Rapsody foram a indicação da Elzinha recentemente. Ainda não tinha assistido.

Sei lá. Tenho destas coisas. Não gosto de ver histórias sobre coisas que vivi. Bobagem, prepotência ou até mesmo uma certa dose de lirismo eu acho. Mas depois de ler a resenha de minha amiga, fiquei com uma certa inquietação.

Aconteceu de semana passada eu pegar um avião para uma viagem mais longa e no entretenimento a bordo adivinha?? Bohemian Rhapsody.

Sem desculpas, mas ainda com aquela sensação desagradável da provável frustração, dei um play.

Menina, no que se refere a música eu muitas vezes pareço uma louca. Tenho algo em meu sangue que me obriga a acompanhar alguns ritmos. Seja andando, no carro, no super mercado. Uma determinada música sopra em meus ouvidos e é como se eu fosse enfeitiçada. Começo a acompanhar o ritmo tentando ser discreta. Portanto, como você deve imaginar, passei todo o vôo, com os fones de ouvido, estalando os dedos, balançando a cabeça e provavelmente cantando um tantinho mais alto do que o que imaginei ser um sussurro.

Se gostei do filme? Sinceramente? Tanto faz. O que eu gostei mesmo foi de ouvir as músicas de minha vida. O delicioso do filme são as músicas originais, tocadas em sequência. Porque vamos combinar, uma é melhor que a outra né? O filme é apenas “música de fundo” para a espetacular trilha sonora.

Agora, me parece que cometeram um erro crasso, ou uma licença poética desgraçada, trocando o show do Queen no Morumbi em 1981 pelo Rock in Rio em 85.

Gente, a primeira vez que o Queen tocou no Brasil foi em São Paulo, no estádio do Morumbi numa sexta feira, dia 20 de março de 1981!!

Imagem Estado de SP, de 1981. Matéria sobre show

Eu sei! Sei porque eu estava lá! Eu e mais 199.999 pessoas. Yessss. E essa foi a primeira vez que tivemos um GRANDE show de rock no país.

E eu fui!! Eu fui e não foi qualquer coisa para mim. Foi um evento que marcou minha vida.

Tá bom, o show do Genesis também marcou em 77. O do Tom Jobim em 88. Tá… tá… Um monte de shows de música marcaram minha vida. Mas eu já falei pra você. Não conto minha vida por anos ou fatos, mas por músicas.

Apesar de minha memória estar se desintegrando, lembro-me de muitos detalhes deste dia.

Um paquerinha – crush como se fala hoje, foi me pegar na porta da escola dia 20 de Março de 1981 as 17h00.

Sim. Porta da escola porque deveria estar no terceiro colegial. Agora imagina minha moral: Um Reco (lembra dessa palavra?) lindoooo de olhos verdes, parando na frente do colégio com sua Brasília azul ou branca. Isso era o máximo para uma garota. Menino mais velho, CPOR, motorizado, passando me pegar para me levar a um show??? Wowwwwww.

Mas o que meus amigos de escola viram foi a possibilidade de uma carona porque ir da Avenida Paulista até o Morumbi era longe pra caramba. Moral da história: um monte de imberbes coleguinhas que também iam ao show entraram na Brasilia que não era amarela. E tenho a impressão, que meu amigo do exército não gostou muito de minha tropa.

Depois que chegamos tudo passou porque nos perdemos. Sobramos eu e o reco. Portanto todo mundo feliz.

Foi único e inesquecível. A cena dos isqueiros realmente aconteceu. E foi a primeira vez que vi. Não existiam celulares. Não existiam neons. Apenas isqueiros porque fumávamos todos. Ai que saudades.

O que eu não sabia, é que também foi inesquecível para o próprio QUEEN.

Não sabia que toda aquela emoção também foi única para eles . Isso está no filme. Acho até que eu estou no filme naquela cena antológica que na verdade não foi uma cena mas parte do show do Queen que aconteceu no ano de 1981 em São Paulo em que eu acendi meu isqueiro e cantei Love of my Life.

Mas se você não está acreditando muito na histórinha que contei, veja aqui alguns vídeos originais daquele show do Queen de 1981 que algum gênio gravou e disponibilizou para nosso deleite.


Leia Também :

Genesis – Um dos shows que marcou minha vida

Astor Piazzolla – O show que faltou

Charles Aznavour, vovó e eu.


Eliane Cury Nahas

Economista, trabalha com tecnologia digital desde 2001. Descobriu o gosto pela escrita quando se viu Dominique. Na verdade Dominique obrigou Eliane a escrever. Hoje ela não sabe se a economista conseguirá ter minutos de sossego sem a contadora de histórias a atormentá-la.

24 Comentários
  1. Eu, meu irmão e amigos tivemos este privilégio em estar neste mega show do Queen no Morumbi.
    Foi um maravilhoso show.
    Morumbi não cabia mais gente.
    Lotado a até a tampa e todo mundo cantando junto com a banda.
    Só de lembrar eu fico emocionado.
    Maravilhoso, Maravilhoso.

  2. Pessoal? Passei por aqui e vi todos esses comentários, realmente me remeteu a uma série de lembranças daquele dia! Eu me lembro de tudo do Queen, mas se eu não estou enganado (era muito jovem na época), foi o Net Matogrosso que abriu o show do Queen? Eu fui no sábado e algo que me marcou foi o Ney cantando Rosa de Hiroshima naquele Morumbi lotado!!!

  3. Há exatamente 40 anos, o Queen, uma das maiores bandas da história se apresentava no Brasil pela primeira vez, e no Estádio do Morumbi!

    Em uma época que grandes shows eram raros no país, a banda se apresentou nos dias 20 e 21 de março de 1981, levando um total de quase 200 mil pessoas ao Morumbi.

    Diferente do que foi retratado no filme Bohemian Rhapsody, que conta a história do Queen, o primeiro show deles no Brasil foi em São Paulo, e a banda se surpreendeu dporque não esperavam ver em um país tão distante, onde não se fala inglês, as pessoas conhecendo as letras e pulando sem parar durante as músicas. (Aquela história no filme que foi no Rock in Rio não está bem contada. Foi, isto sim, no Morumbi em 1981.

    É preciso lembrar que não existia internet, celular e não era um mundo tão globalizado e conectado naqueles tempos. Logo, receber novidades ou informações de outros países, era algo que dependia muito de jornais, revistas ou do que as TVs e rádios escolhiam trazer.
    Ainda não havia completado 16 anos. e ainda assim lembro-me como se fosse hoje, de tudo o que cercou o Evento. Ee e meus colegas fizemos até uma “radio” e Cine Clube no meu Coégio (Oswaldo Aranha)que fica no Brooklin (Rádio e Cine Clube Humberto Mauro) onde tocávamos nos intervalos das aulas, a BAnda Queen direto. Quem não gosta do: A night on the Opera (album do Queen)? Jamais esquecerei esse Grande Show e àqueles tempos de mocidade…

  4. Boa tarde!
    Hoje os algorítimos do Youtube me carregaram – sabe-lá por que – para vídeos do Queen… Provavelmente por anos e anos de buscas do material… O que não faço mais com frequência por falta de tempo, mas não de vontade.
    De repente, me vi aqui e esse belo relato me remeteu novamente àquele ano onde menor de idade, sem dinheiro, sem carro e de família humilde, assistir o Queen era um sonho distante.
    Desde os dez anos de idade era TOTALMENTE apaixonado pelo Queen e também por Elvis, Tom Jones e tudo que pudesse consumir do repertório italiano, desde Peppino até Claudio Baglioni…
    Garanti a carona para o show com o irmão de um amigo que também iria e o mesmo comprou os ingressos com o dinheiro que consegui vendendo ioiôs, fazendo carretos na feira e vergonhosamente, com alguns trocados que furtei da bolsa de minha irmã… ERA O QUEEN!!! NÃO ME CONDENEM.
    Alguém lembra das grades arrancadas na hora da entrada? Compramos para a geral mas, o tumulto na abertura e a falta de policiamento proporcionou uma cena triste de selvageria, onde nos prensaram no alambrado e derrubaram uma parte e nós (estávamos em doze pessoas), sem ter para onde fugir, tivemos que correr em direção ao gramado, para não sermos pisoteados.
    FIQUEI NO GARGALO! Segunda fileira, logo embaixo do Fred… Era um sonho…
    Muitos outros shows vieram e assisti depois desse, também antológicos (Barry White, Air Supply, Raíces de América) mas, sempre em meus momento saudosistas, é desse Show que resgato o melhor de minha vida, por me sentir privilegiado em fazer parte de tão seleto Grupo e sabendo que as novas gerações, mesmo do Rock in Rio, JAMAIS terão a magia que vivenciamos naquele ano de 1981, tendo em nossa frente DEUSES DA MÚSICA, que engrandeceram nossos corpos, mentes e espíritos.
    Com os anos, somos mais sucintos em nossas conclusões porém, percebi que me tornei prolixo em minhas explanações… Perdoem a verborragia, mas me senti impelido em saborear vossos relatos e dividir um pouco de meus momentos com pessoas tão especiais, que partilham de um mundo e de uma realidade que hoje, existe apenas em nossas memórias, infelizmente!
    Um grande PRAZER me deliciar com seu texto, minha Cara!
    Muita luz e paz à todos!

  5. Na realidade, eles usaram duas ENORMES licenças poéticas naquela mesma cena, caso não tenham sido erros crassos mesmo. Primeiro por que colocaram o público do Rock in Rio 85 como se fosse no primeiro show do Brasil em 81 que foi em Sampa no Morumbi, nesse público do Rock in Rio eu estava e reconheci de cara na cena do filme, e depois por que ele mostra essa cena para a Mary Austin no filme, mas ainda com os cabelos mais compridos e sem o bigode ainda como usava só antes disso, quando na realidade nessa temporada na América do Sul de 81 ele já usava os cabelos curtos e sempre aquele bigode pra harmonizar melhor com os dentes mais pra fora.

  6. Também estive lá, eu e meus quatro melhores amigos. Estudávamos no Bandeirantes e saímos fa aula direto pro estádio, onde chegamos às 14h30. Com ingresso de pista, queríamos ficar colados no palco. Nosso menor amigo o japa Oswaldo Koiti salvou a vida de uma moça, as pessoas começaram a pressionar quem estava próximo ao portão, ela era bem baixinha e não estava conseguindo respirar, meu amigo conseguiu abaixar e subir com ela nos ombros quase desacordada. Quando entramos, o namorado da garota deu uma camiseta do show de presente pra ele. O japa foi o herói da noite do melhor show de nossas vidas!

  7. Incrível! Eu não sabia que o Queem estivera no Brasil antes do show no Rock in Rio em 1985. Infelizmente eu não tinha idade nem tampouco conhecia a banda na época. Mas imagino que deva ter um show semsacional.

  8. Parabéns por sua narrativa, o show foi tudo isso e muito mais, a expectativa de ver o Queen, o caminho do bom retiri ao morumbi, um trânsito infernal, a ansiedade, a demora, parecia que não chegaria nunca.
    Ah! Como eu sei disso tudo?
    Hé, hé, hé, eu tbm estsva lá.

      1. Acho que foram duas apresentações, só não me recordo se fui garçom tanto na 1ª noite da apresentação deles quanto na 2ª noite.
        Foi memorável. Se tivesse ideia da importância, teria guardado o crachá

  9. Eu também fui ao show e, como você, relembro minha vida através de músicas e shows de Rock. Depois fui ao Rock in Rio 1 o primeiro e único Rock in Rio verdadeiro (em minha opinião). Fui no show do Kiss da Tournê Creatures of the night NO mORUMBI ANOS MAIS TARDE (ACHO QUE ERA 1983)e depois disso fui em mais alguns de Bandas , é claro de heavy metal e hard Rock clássicas. Ainda no ano retrasado fui o show do Guns and Roses no Alliance Park e no Deep Purple lá também. Nunca esquecerei o Primeiro Grande Show de Rock do Brasil e de minha vida. Em 1982 conheci uma garota chamda DENISE kUHNE gUEDES PAIVA (LEMBRO QUE SEU SEU IRMÃO SE CHAMAVA FERNANDO). hOJE ACREDITO QUE ELA ESTEJA CASADA E COM FILHOS MAS SEMPRE SERÁ O MAIOR AMOR DE MINHA VIDA.Saudades, saudades, saudades.

  10. Li só agora seu post é me emocionei. Eu também fui nesse show memorável, fui com meu irmão que me apresentou o Queen. Lembro até hoje da primeira vez que ouvi a música Bohemian. Meu irmão comprou o disco e colocou pra ouvirmos… Fui a esse show e tantos outros , como o do Gênesis, Rick Wakeman, Rock in Rio, Yes, etc. Ah, e o filme: chorei o tempo todo…

  11. Estou atrasada para comentar, mas Amei!!!! Vc nos remeteu a um tempo fantástico, onde curtição era escutar um som gostoso, sair com a galera e estar ao lado de um vou bonitão. Hj não consigo imaginar ou não quero, o que seja curtição.
    Valeu Eliane!

  12. Dominique, sweetheart! bem provável que sim, que estivéssemos pertinho. Viu alguma louca lá se descabelando, chorando e cantando muito alto? Era eu…Esqueci de dizer que choro com as músicas. Já chorei feito doida cantando Daniel (do Elton John), Has anybody here seen my old friend Abraham (não deve se chamar assim, mas vc vai se lembrar desse refrao, choro com a letra do Hino dos Estados Unidos (para desgosto do meu filho, totalmente nacionalista) e chorei neste fds ouvindo José Feliciano (é mole?) cantando Che Sará. Agora, amiga, dançar empurrando carrinho de supermercado, essa é nova para mim…acho que vc só vai naquele supermerdado de Gente Feliz, não é não?

  13. Marcia!! Será que estávamos perto uma da outra naquele show histórico? Bem, não importa, pois pelo que falou, te reconhecerei a distância sem mesmo te conhecer. Afinidade é afinidade não é? Sem falar que não é muita gente que dança empurrando carrinho de super mercado..

    1. Olá Dominique!
      Nossa d+ seu relato daquele dia…e eu tbm estava lá…e m identifiquei em muitos detalhes q vc mencionou…dsd conseguir o ingresso, o amigo (q chegou a ser namorado) e q tinha um chevete e + um casal d amigos …chegando correndo…o show começando…e os desencontros por conta da multidão…e os isqueiros q faziam parecer uma nave espacial…foi o máximo…inesquecível…

  14. Dominique, olá! ler esse texto me proporcionou um delicioso revival daquela época. Se eu sei o que é Reco? claro! CPOR? claro! E Dominique, assim como voce, amo música e tenho uma cabeça musical. Explico: meu cérebro associa uma música a uma fala ou a uma situação. Agora é minha vez de te perguntar: você se lembra do Qual é a Música? então, assim é o meu cérebro. E ele quase sempre associa com músicas na língua inglesa. Talvez porque desde cedo ouvi e aprendi inglês com elas. E amo cantar e cantarolar músicas como as do Queen, Beatles, Sinatra e muitos outros cantores.Eu tb cantarolaria no avião, se estivesse no seu lugar, me policiando para nao cantar em altos brados (como seria minha vontade). Quando tem um bardo cantando nas estações de metrô, eu paro e canto junto. Uma vez cantei Hey Jude em Londres, a estação quase fechando e eu lá! não é uma recordação incrível? outra vez, tinha um meninote cantando Scarborough Fair (lembra de que é?), uma música muito anterior ao nascimento dele. Achei o máximo e fui cantar com ele. E o show no Morumbi! tudo de bom, né? arrebentei meus pulmões de tanto cantar! então vc me proporcionou um delicioso revival daquela noite. Obrigada, Dominique. beijao

    1. Marcia!! Será que estávamos perto uma da outra naquele show histórico? Bem, não importa, pois pelo que falou, te reconhecerei a distância sem mesmo te conhecer. Afinidade é afinidade não é? Sem falar que não é muita gente que dança empurrando carrinho de super mercado..

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Um lanchinho pra chamar de seu

Quem passa o dia todo fora de casa sabe que é muito fácil cair nas tentações das comidas prontas que podem ser encontradas a cada esquina. Por isso, eu decidi manter aquele lanchinho saudável sempre à mão. Guloseimas para carregar dentro da bolsa mesmo, sabe? Caso das barrinhas de cereais que, além de práticas, são nutritivas e costumam me salvar em diversas ocasiões na correria do dia a dia.

Apesar de muitos alimentos se venderem como saudáveis, a gente sabe que não é bem assim quando se trata de industrializado. Estão cheios de açúcar e outros ingredientes que fazem mal camuflados, por exemplo. Esqueça as calorias e leia o rótulo. A gente encontra um monte de coisa que nem sabe o que é.

Então, para garantir que o que estou comendo é saudável messssmo eu decidi fazer as minhas próprias barrinhas. Já testei três receitas que se tornaram minhas queridinhas. Eu achei fácil de fazer até pra quem não tem grandes dotes culinários.

E, apesar de ser tudo natural, até as mais perecíveis como as de frutas podem ser guardadas por até sete dias.  As demais têm maior durabilidade e já consegui armazenar por bem mais de 15 dias. Mas cada caso é um caso e o ideal é experimentar técnicas variadas de acondicionamento que ajudam na conservação.

Mãos na massa, meninas!

# A de fruta é pop

Essa barrinha é a mais popular e é muito bacana porque a gente pode variar as frutas. Eu já testei com morango, banana e maçã.

Ingredientes

2 bananas cortadas em pedaços

½ xícara de aveia em flocos

1 xícara de granola

2 colheres de óleo de coco

3 colheres de açúcar mascavo

½ xícara de uvas-passas pretas sem caroço

½ xícara de mel

1/3 de uma xícara de agave

Modo de preparo

Primeiro, coloque em uma panela a banana e mexa até que ela comece a derreter, mas em fogo baixo. Logo, acrescente todos os ingredientes aos poucos: mel, uva-passa, açúcar mascavo, granola, aveia, óleo de coco e agave.

O agave é uma planta  com a qual se faz um xarope que tem a mesma quantidade de calorias que o açúcar comum, mas adoça quase duas vezes mais e atua na prevenção de diversas doenças.

Misture todos os ingredientes e, por fim, espalhe-os em um refratário untado com manteiga. Em seguida, leve-o ao forno de 30 a 40 minutos. Quando pronta, corte a receita em forma de barrinhas no tamanho desejado e embale. Rende até sete barrinhas.

#Eu só quero chocolate

Não sei vocês, mas eu sou tarada por chocolate e só de comer um pedacinho me dá aquela felicidade incrível. Daí essa opção ser uma das minhas preferidas.

Ingredientes

4 colheres de sopa de manteiga de amendoim OU 2 bananas

3 colheres de sopa de mel OU melado

6 colheres de sopa de granola

5 colheres de aveia em flocos

1/2 barra de chocolate meio amargo picada

Modo de preparo

A quantidade de cada ingrediente pode variar de acordo com o seu gosto. Sinta-se à vontade para colocar mais ou menos de qualquer um deles ;-)!

Com um garfo, amasse as 2 bananas  Pré-aqueça o forno a 180ºC.

Em uma tigela, misture primeiro a granola, a aveia e o chocolate (mas deixe alguns pedaços desse último separados, você vai usá-los mais tarde).

Depois, acrescente o mel e misture mais uma vez. Por fim, coloque a banana amassada. Lembre-se é pra misturar bastante! Tanto a ponto de você quase não ver a banana, que estará camuflada com os outros ingredientes.

Despeje essa mistureba em uma fôrma untada (sugiro óleo de coco). Alise-a, com a ajuda de uma espátula para que fique bem lisinha e decore com alguns dos pedacinhos de chocolate que estavam separados por cima.

Com uma faca, faça uma marcação superficial do tamanho das barrinhas (mas você não precisa cortá-las ainda!)

Agora é só escolher: ou leve a tábua ao forno por 30 minutos para depois cortar as barrinhas ou corte agora, envolva-as com filme plástico e deixe no refrigerador pela mesma quantidade de tempo!

#Castanhas e sementes podem!

Algumas gorduras são melhores que as outras e as oleaginosas estão nessa classe do bem. Pra melhorar, as castanhas são energéticas e grandes aliadas da saúde e da boa forma.

Ingredientes

1 col. (sopa) de mel

1 col. (sopa) de óleo de coco

2 col. (sopa) de chia

2 col. (sopa) de gergelim

8 castanhas-do-pará picadas

3 col. (sopa) de aveia em flocos

1 col. (sopa) de semente de abóbora

3 col. (sopa) de coco natural ralado

3 col. (sopa) de amêndoas

15 ameixas pretas secas picadas

Modo de preparo

Aqueça o mel e o óleo de coco até ficarem líquidos. Acrescente os outros ingredientes e misture bem.

Despeje a mistura em uma assadeira retangular forrada com papel-manteiga e leve ao forno preaquecido a 180 °C por 15 minutos ou até dourar.

Tire do forno e corte enquanto ainda estiver quente. Desenforme depois de frio.

Viu, como é simples? Com a fome saciada, não vai ser qualquer salgado ou comida processada que acabará com a nossa dieta!

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Quem foi ao Magic Kingdom sozinha ?

Eu. Euzinha.

Viajei com os meus filhos já adultos para a Disney, em Orlando. Apenas alguns dias, para relembrar. Fomos inúmeras vezes quando eram menores, mas sabe como é, as atrações mudam e todos queriam conhecer as novidades. A diferença é que quando são pequenos colocamos no carrinho e eles vão para onde queremos.

A escolha foram os parques com mais atrações para adultos. Bem, sabe como são essas viagens . Acompanhava tudo sem queixas (menos as montanhas-russas que não gosto). Em um determinado dia, todos muito cansados, preferiram ficar mais relaxados e não ir a nenhum parque.

Comecei a pensar: “Meu Deus, vou voltar ao Brasil sem ir ao Magic Kingdom”?  Mesmo sem crianças pequenas, acho um parque “must go” não somente pela mágica que o envolve, por ter sido o primeiro parque Disney,  mas por todas as imagens que voltam em minha mente.

Lancei a idéia discretamente no café da manhã. A recepção não foi das mais efusivas… Comentei que era um ícone, nada feito!  Já quase na hora do almoço decidi e falei : “Gente, eu vou ao Magic Kingdom! Lá veio a classica pergunta: “Sozinha?”  Sim. 

Sozinha mas muito bem acompanhada comigo mesma.

E fui. Uma das facilidades em ficar dentro dos Hotéis da Disney é poder pegar o transporte próprio deles a hora que quiser e retornar da mesma maneira, nos deixando na porta, sem complicações.

Já na Main Street comecei a sentir uma mistura de emoções, desde a primeira vez que estive na Disney com meu pai, no ano de abertura do parque, bem como nas outras vezes com meus filhos pequenos.  Cada viagem uma emoção diferente, uma descoberta.

Andei sem pressa, escolhendo as atrações que costumava ir e que gostava mais. Que delicia andar sem ter que levar alguém ao banheiro, comprar água, sucos , esperar por alguém. Munida do meu mapa, ia fazendo o que me interessava, mesmo porque o parque é bem grande, não daria para fazer tudo a partir daquela hora … e fui aproveitando cada minuto.

Olhava os casais com filhos pequenos, às vezes 3 ou4 crianças. Muitas famílias com camisetas iguais para facilitar a visualização. Achava aquilo lindo, mas ao mesmo tempo quando pensava no trabalho, continuava a andar agradecendo poder estar fazendo tudo no meu ritmo. Santa maturidade!  

Fui a Haunted Mansion, Piratas do Caribe, Peter Pan, It’s a small world, Toy Story, Carousel of  Progress, enfim….. Em cada uma delas lembrava da carinha dos meus filhos e suas reações. Foi um “remember” e tanto.

Já a noite, resolvi voltar, o celular já com várias mensagens do tipo: “Você ainda está ai?”.

Foi quando aguardei os fogos no Castelo, já de noite.

A troca de luzes é simplesmente maravilhosa, aparecem todos os personagens projetados , uma imagem simplesmente imperdível. 

Mas quando começou a tocar:

When you wish upon a star
Makes no difference who you are
Anything your heart desires will come to you…….

Me segurei de verdade.

Meu Deus quantas imagens passaram na minha cabeça. Orgulhei-me da minha decisão em ter ido, como não iria sentir isso?

Todos os sentimentos que afloraram se resumiram em gratidão imensa, por todas as vezes que pude ter vivenciado isso, gratidão  por ter proporcionado isso à outras pessoas, gratidão por mesmo agora sozinha, sentir novamente emoções tão puras como a letra da música. Tantos e tantos momentos da minha vida eu olhei sim para as estrelas e pedi,  sonhei com coisas que se tornaram realidade.

Tem como não amar a Disney?

Outras dicas de viagem:

México – muitas opções em uma só viagem

Itália: que delícia conhecer lugares que vimos nos filmes

Maria Mazza

Amo viajar e amo conhecer lugares. Sou administradora de empresas, agente de viagens na Engenhotur e Dominique claro.

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A Favorita: sátira palaciana com humor ácido traz o antigo e o novo ao Oscar 2019

O premiadíssimo “A Favorita” conquistou sete máscaras douradas do Bafta, Academia Britânica de Cinema, além de dois prêmios no Festival de Veneza e teve presença de gala no Globo de Ouro e no Critics’ Choice Awards. 

O longa ainda concorre neste domingo, 24 de fevereiro, a dez estatuetas ao Oscar.

Considerado um dos grandes filmes do ano, “A Favorita” mescla com muita propriedade e talento tremendo humor àcido a uma trama sóbria da história e política. 

O filme traz um esplendor visual com figurinos e acessórios deslumbrantes. As locações mostram toda a grandiosidade da corte inglesa do século XVIII e a fotografia tem uma paleta de cores e um contraste que esperamos de um filme ambientado nessa época. Aí podemos elogiar as cenas de cozinha do palácio e especialmente as cenas com iluminação à luz de velas que são um verdadeiro presente para os olhos.

O cineasta grego Yorgos Lanthimos, o rei dos filmes perversos, faz aqui uma sátira sobre a realeza.

O longa conta a história da duquesa de Marlborough (Rachel Weisz) que exerce sua influência na corte como confidente, conselheira e amante da rainha Anne (Olivia Colman). Seu posto privilegiado, no entanto, é ameaçado pela chegada de Abigail (Emma Stone), nova criada que logo se torna a queridinha da majestade e agarra com unhas e dentes a oportunidade única.

O diretor usa todo o seu cinismo em “A Favorita” para mostrar um elaborado jogo de sedução e poder entre as três mulheres. O ponto alto do filme é mostrar esse conflito entre as duas pelo favoritismo da rainha e como ela reflete diretamente tanto na posição dessas mulheres na corte, como nos rumos da Inglaterra e da guerra.

Totalmente focado em personagens femininas e nos jogos de poder que se enclausuram nos bastidores, honra o período histórico a que se refere, mesmo diante de uma história absurda.

“A Favorita” retrata o luxo de modo crítico, e a vida de privilégios não é apresentada ao espectador de maneira desejável, e sim como uma configuração grotesca e artificial.

Com personagens indiscretos e famintos, o longa flagra o ser humano no seu pior e tem o despudor de rir disso e convidar sua audiência a se divertir com a própria tragédia.

O roteiro e os diálogos são um primor, bem como toda a parte técnica – devidamente ornada pelas indicações.

Com uma inspirada trinca de atrizes, todas merecidamente lembradas pela Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood, “AFavorita” é um filme de época totalmente diferente de todos aqueles já vistos.

Além do domínio de Colman – no papel mais difícil, o resto do trio está tão a vontade que é difícil dizer quem é a protagonista e pilar dessa estrutura. Méritos para o roteiro e direção esmerada de Lanthimos.

O diretor transforma sua sátira sobre a realeza em uma profunda constatação do quanto as pessoas são imperfeitas, mas Lanthimos não se apieda de seus personagens, nem tampouco de seu público que precisa ou embarcar em sua sintonia, ou tolerá-la. Talvez seja melhor aderir a essa alucinógena narrativa.

E… the Oscar goes to…


Confira a resenha de outros concorrentes ao Oscar:

Bohemian Rhapsody

Green Book

A Esposa

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5 ideias para (se) divertir as crianças da casa no Carnaval

A brincadeira ao som das marchinhas de Carnaval das matinês é diversão garantida para quem tem criança na família. E a festa pode começar em casa, na escolha e até na confecção da própria da fantasia. Tudo vai depender da habilidade. Melhor, da criatividade!

Mas o importante mesmo é curtir esse momento gostoso de levar o filho ou o neto para curtir a folia. Afinal, eles crescem tão rápido, que logo logo vão querer sair sem a gente. Bem sei!

Gente, tem cada coisa fofa! Eu separei as minhas queridinhas, claro…

Bonequinha de luxo

Puro glamour essa “divinha” do cinema.  Praticamente uma mini Audrey Hepburn. Acho que o cinema é sempre uma inspiração pra gente buscar ideias. E dá pra improvisar em casa com uma saia de tule. Só não pode ter dó de emprestar seus acessórios pra criança, certo?!

Tal mãe, tal filha

A tendência “Tal mãe, tal filha” ficou conhecida há alguns anos depois de várias celebridades americanas e brasileiras adotarem a moda de se vestir com as mesmas cores, estampas ou modelagens que vestiam suas filhas.

E porque não adotá-la também no Carnaval? Olha essa fantasia de mexicana? Eu amei!

Dá pra gente fazer junto com a criança as tiaras com flores de plástico a la Frida Kahlo e improvisar com roupas do armário. Eu falei sobre arranjos de cabelo no Vou cair de cabeça no Carnaval.

Super poderes para todos

Talvez seja a preferida da criançada e está sempre presente nas brincadeiras, né? O que seria da nossa infância sem os poderes desses super-heróis. As capas são as opções mais fáceis e servem para meninos e meninas. Mas se quiser ousar, olha essa versão feminina de Batman e Robin!

Não há limite para a imaginação

Quase toda menina faz ou fez balé e tem aquela roupinha no armário que dá para adaptar e transformar numa linda fada. As asas podem ser feitas com diversos materiais, inclusive, reciclado.

Aí a gente aproveita a experiência para unir o útil ao agradável e dar uma boa aula de educação ambiental. Essa aqui é de sobra de tecido.


Com seu melhor amigo

Aqui até o pet entra na farra! Não ficou uma graça? Que tal pensar numa composição em que a família toda, inclusive o animal de estimação faça parte? Não é bacana?

E quem sabe não pinta um concurso de fantasia pra participar na matinê? Já pensou? Quem aí se anima!

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