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Quem disse que roupa tem que ser branca no Reveillon?

Dominique - Reveillon
Quem disse que a gente tem que passar o fim de ano vestida de branco? Que decreto foi este para o Reveillon?

E se eu quiser passar de azul, que adoro? De laranja que eu acho o cúmulo da alegria? De verde para parecer um coqueiro já que tenho pernas compridas? Sem contar que como a maioria das Dominiques, transpiro esperança.

Ser Dominique tem um monte de vantagens, usamos aquilo que gostamos, aquilo que nos caia bem, seja Reveillon, Páscoa, Natal, Halloween, Dia de Cosme e Damião…

Então, para facilitar nossa vida, fizemos uma pesquisa sobre o que cada cor transmite o ano todo, não só no Reveillon. Pedimos um help para a estilista Renana Piemonte e ela separou diversos modelos bacanudos para encerrar o ano no melhor estilo Dominique de ser!

Alguns mais despojados, outros mais requintados caso você decida ir a uma festa mais chique, vai que…

O mais importante é estar de bem com a vida, sozinha ou acompanhada, elevar a vibração, quem sabe fazer uma oração, sintonizar com o universo, ficar em paz e agradecer, sem dúvida, gratidão é o melhor sentimento para esta data!

Você pode fazer isso vestida com o modelo da cor que você gostar, não porque alguém decretou isso ou aquilo!

Vamos lá:

AZUL remete à tranquilidade, serenidade e harmonia – Acho que todas nós precisamos e queremos, concorda? Os signos associados à cor azul são Aquário, Libra, Sagitário e Peixes.

Dominique - Reveillon

VERDE remete à esperança, liberdade, saúde e vitalidade, simboliza a natureza, o dinheiro e a juventude. Ai ai ai, din din não é nada mal, não acha? Está associada aos signos de Touro, Libra, Virgem. Os tons mais escuros estão associados ao signo de Capricórnio e os tons mais claros aos signos de Aquários e Peixes.

Dominique - Reveillon

AMARELO remete à luz, calor, descontração, otimismo e alegria. O amarelo simboliza o sol, o verão, a prosperidade e a felicidade. O amarelo é a cor dos signos de Gêmeos, Touro e Virgem. O signo de Leão está associado ao amarelo-ouro. Lembro ainda que o DOURADO representa riqueza, dinheiro e ouro.

Dominique - Reveillon

LARANJA remete à alegria, vitalidade, prosperidade e sucesso. É uma cor forte e associada ao signo de Leão.

Dominique - Reveillon

ROSA remete ao romantismo, ternura, ingenuidade e está culturalmente associada ao universo feminino. A cor rosa é associada ao signo de Libra.

Dominique - Reveillon

VERMELHO remete à paixão, energia e excitação. O vermelho está associado aos signos de Áries e Escorpião.

Dominique - Reveillon

CINZA remete à conforto, segurança e simplicidade, neutralidade, elegância, sofisticação e ausência de emoção. Nenhum signo está associado.

Dominique - Reveillon

BRANCO remete à paz, pureza e limpeza. O signo de Câncer está associado à cor branca.

Dominique - Reveillon

PRETO remete ao respeito, morte, isolamento, medo, solidão. Acho que aí é demais, usar preto no Reveillon. Mas se você for uma Dominique que não está nem aí para os significados das cores e, principalmente, para o que os demais com língua comprida falam. Manda bala!

Dominique - Reveillon

E se você quiser misturar várias cores, você pode! Você é Dominique. Aqui estão algumas sugestões:

Dominique - Reveillon
O importante não é a cor e sim como você vai comemorar o Reveillon. Aproveite a festa!

Você também pode se inspirar em alguns modelos bacanudos nas pastas do Pinterest da Dominique.

Leia mais:

Hora de guardar as roupas de inverno e apostar nas cores
Roupas lindas e chiquérrimas feitas de Chita

Renata Piemonte

50 anos, mãe de 3, empreendedora e que trabalha com moda há quase 30 anos. Hoje com a marca PIE, confecção de roupas para mulheres modernas e poderosas. Tem como objetivo proporcionar mais conforto, beleza e confiança. As roupas da PIE são desenvolvidas com primor e carinho para essa mulher que pode tudo e desbrava o mundo!

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Rever Portugal e abraçar minha gente

Dominique - Portugal
O oceano que nos separava (Portugal X Brasil) seria as mesmas águas que nos uniriam.

Como excelentes cartógrafos e navegadores, os portugueses singraram os mares e aqui chegaram. Pindorama (Terra das Palmeiras, como o nativo aqui chamava) passou a ser Terra de Vera Cruz, Terra de Santa Cruz, Terra dos Papagaios, até se tornar Brasil.

Com colônias na Ásia, na África e nós aqui nas Américas, Portugal, ao tempo das Circunavegações tornou-se o país mais rico do mundo com todos os potenciais nativos explorados de cada local colonizado, principalmente do Brasil: madeira, ouro, pedras preciosas, cana-de-açúcar, entre outros produtos que enriqueceram a “terrinha”.
É exatamente assim que brasileiros carinhosamente se referem às terras lusitanas.

Recebemos, sim, da “terrinha” uma indiscutível e riquíssima herança cultural que até os dias de hoje nós nos reconhecemos, em diversas áreas, com o sangue d’além-mar circulando nas veias.

Arquitetura, formação cultural, música, dança, rendas e bordados, joias, culinária, religião, comportamento, arte, ourivesaria, azulejaria, literatura, tradição monárquica, entre inúmeras outras realidades, sem falar no “entrudo” que gerou o nosso carnaval, nos fazem um pouco lusitanos, e, especialmente, pela nossa língua mãe: o português. Não há a “língua brasileira”, mas sim o português do Brasil.

Pequeno pedaço de terra da Península Ibérica, no extremo oeste da Europa, Portugal com seus 92.345 km2 é menor do que o estado de Santa Catarina com seus 95.346 km2, porém de uma riqueza tão grande e peculiar que é capaz de encantar a todos nós brasileiros que vivemos num país de dimensões geográficas continentais.

Se Cabral com suas naus tomou rumo oeste do planeta pela precisa cartografia da Escola de Sagres e aqui chegou em 1500; se a corte portuguesa também navegou pelo mesmo Atlântico e aqui aportou em 1808, não nos custa visitar a “terrinha” de maneira muito mais prática, confortável e rápida pegando uma outra nave, ou seja, uma aeronave e em poucas 10 horas – comparadas aos meses em caravelas – chegarmos em terras de Ulisses, isto é, à Lisboa.

Obviamente que em Portugal as experiências gastronômicas, culturais ou quaisquer outras que o país possa nos oferecer servem de alimento para o corpo e para a alma. Portugal é sensorial, aspiracional e tranquilizador, pois falar a mesma língua que nós no exterior é um benefício que nos convence mais facilmente em chegar à Europa.

Em tantas vindas e idas dos lusitanos, correspondamo-nos aos nossos colonizadores, em turismo agradável, acolhedor e saudosista pois, como diz a música é muito bom “rever Portugal e abraçar minha gente”.

Leia mais:

Caminho de Santiago: uma viagem surpreendente!
Barreiras: um conflito feminino entre três gerações

João Braga

Professor, historiador, pesquisador, escritor, palestrante e colunista. Membro da Academia Brasileira de Moda. Especialista em História da Arte pela FAAP/SP e em História da Indumentária e da Moda pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Autor de História da Moda – Uma Narrativa e Reflexões sobre Moda. Co-Autor de História da Moda no Brasil e Cultura e Elegância. Já acompanhou mais de 33 grupos (mais de 600 pessoas) em viagens para Paris, Portugal, Moscou, Marrocos, Saint-Petersburgo.

2 Comentários
  1. E cá estou em Portugal, bom conhecer a terra de uma amiga querida e a sensação que tenho é de que estou em casa, em algum canto do Brasil que deu certo.

    Me reconheço no idioma, na afetuosidade. Me identifico com as ruas limpas, com a gente educada, com a menina que lê debaixo da árvore nas férias. Estou amando o Portugal, como nunca imaginei.❤

  2. Meu querido PROFESSOR!
    Vamos à Portugal?
    Vc com seu conhecimento e Eu com minha cidadaninha!
    Terra amada , cada canto nos encanta!

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Aprenda a fazer um lindo rato marcador de página – AMIGURUMI

Dominique - Marca página
Vi esse marcador de página no Pinterest e me apaixonei.
Pedi para a Ana Elisa do Fita de Chita que cria coisas lindas e diferentes a nos ensinar esse mimo.

Ele é feito com a técnica Amigurumi. Você conhece? Eu explico!
É uma técnica japonesa para criar pequenos bonecos feitos de crochê ou tricô.

Com um marcador de página desse dá até vontade ler mais, né?

Assista ao vídeo e aprenda como faz:

[fve]https://youtu.be/8wzEdrObhR0[/fve]

Informações importantes

Linha rosa:
1 – 6 PB no círculo mágico (6 pontos)
2 – (1 PB, 1 aum) rep. 3X (9 pontos)
3 – (1 PB, 1 dim) rep. 3X (6 pontos)

Linha cinza:
4 – (1 PB, 1 aum) rep. 3X (9 pontos)
5 – (2 PB, 1 aum) rep. 3X (12 pontos)
6 – (3 PB, 1 aum) rep. 3X (15 pontos)
7 – (6 PB, 1 aum) rep. 3X, 1PB (17 pontos)
8 – (7 PB, 1 aum) rep. 3X, 1PB (19 pontos)
9 – (8 PB, 1 aum) rep. 3X, 1PB (21 pontos)
10 – (9 PB, 1 aum) rep. 3X, 1PB (23 pontos)
11-15. 23 PB (23 pontos)
16. (6 PB, 1 dim) rep. 2X, 5PB, 1 dim (20 pontos)
17. (3 PB, 1 dim) rep. 4X (16 pontos)
18. Aperte a cabeça e faça 7 pontos baixos juntando as 2 fileiras; 1 corr, vire (7 pontos)
19. 1 aum, 5 PB, 1 aum, 1 corr, vire (9 pontos)
20. 1 aum, 7 PB, 1 aum, 1 corr, vire (11 pontos)

21. Confecção da primeira perna*
22. 11 pontos ao longo do corpo (11 pontos)

23. Confecção da segunda perna*
24. 11 pontos ao longo do corpo, 1 corr, vire
25. 1 aum, 9 PB, 1 aum, 1 corr, vire (13 pontos)
26-53. 28 PB
54. 12 PB, vire (sem fazer a corr)
55. 11 PB

56. Confecção da terceira perna*
57. 11 PB

58. Confecção da quarta perna*
59. 11 PB, vire (sem fazer a corr) (11 pontos)
60. 10 PB, vire (sem fazer a corr) (10 pontos)
61. 9 PB, vire (sem fazer a corr) (9 pontos)
62. 3 PD

Rabo:
Em linha rosa
1 – Insira a linha rosa e faça 36 corr
2- 25 PB, 10 MPA

Olhos:
Em linha branca
1 – 5 PB no círculo mágico (5 pontos)
2 – 5 aum (10 pontos)
3 – 10 PB (10 pontos)

Orelhas:
Em linha rosa
1 – 5 PB no círculo mágico (5 pontos)
2 – 5 aum (10 pontos)
3 – (1 PB, 1 aum) rep 5X (15 pontos)
Insira a linha cinza
4 – (2 PB, 1 aum) rep. 5X (20 pontos)

*Pernas:
1. 12 corr, insira a linha rosa
2. 6 corr
3. 1 PB, 4 PD
4. Repita as duas voltas anteriores mais 3X
5. Puxe corr pelos 4 pontos entre os dedos (ficarão 4 corr na agulha); feche o ponto passando por todas elas. Volte a inserir a linha cinza

Dá um pouco de trabalho fazer esse marcador de página, mas o resultado não é uma graça?

Leia mais:

O passo a passo da minha caixinha de chita
Será que todo mundo gosta mesmo do Natal?

11 Comentários
  1. Amei .Se for possível gostaria de recebe mais receitas de marcadores.
    Ou me envie algum site em que passar obter mais receitas.

  2. Adorei. Parabéns e muita gratidão. Gostaria, por gentileza, de mais receitas de marcadores de paginas amigurumis. Seria possível? Muita gratidão.

  3. Bom dia Dominique! Parabéns pelo seu trabalho…é lindoooo!
    Gostaria de uma explicação detalhada na hora de fazer as patinhas do ratinho… nao estou concluindo corretamente. Meu email é andressarb@hotmail.com
    Obrigadaaaaa

  4. Adorei! Muito bem explicado! Como faço para poder receber mais passo a passo de marcadores de página? Quero muito aprender a fazer a pantera cor de rosa. Meu e-mail é amschin@gmail.com por favor, se possível me adiciona no Facebook: Ângela Schincariol.

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O dia em que o palito de dente ficou preso na saída – AIQDÓ

Dominique - Palito
Você já comeu palito de dente? Eu tenho um amigo que já…

Reconheço que tenho um péssimo hábito há milênios. No dia-a-dia não sei comer pausadamente e nem saborear a refeição. Me atraco com a comida como se estivesse num ringue de MMA. Ou eu ou ela. Vivo correndo alucinadamente, sempre tirando o pai da forca. Paciência não é meu forte. Deve ser o último item da escala.

Quando a fome aperta a situação se agrava e muito. Meu humor é irascível. Tenho paúra de pegar fila. Evito a qualquer custo lugares com filas para esperar horas a fio.

Preciso querer muito, mas muito mesmo alguma coisa para me sujeitar a entrar numa fila indiana. Se for para comer, nem pensar. Não fico nem amarrada. Ao me deparar na entrada de um restaurante com um amontoado de gente que se procria à medida que o tempo vai passando não fico nem para salvar a vida de alguém. Há tanta opção para comer em São Paulo, me recuso a fazer um programa de índio, mesmo tendo tacape, cocar, arco e flecha no porta-malas do carro. Aliás, uso com mais frequência do que gostaria.

Para chocar os paladares mais refinados, confesso que considero a comida por quilo a invenção do século. Para meu esquema frenético de ser, cai como uma luva. Entro, me sirvo somente daquilo que eu quero, engulo a comida, pago e vou embora para Pasárgada.

Nem fast food eu aguento mais. Pegar senha para ser chamada, já basta quando vou fazer exames nos laboratórios, em jejum, tentando subornar alguém por um biscoitinho e um café.

Mas não estou só. Outros também se alimentam no estilo de um peru em véspera de Natal. Comer rapidamente virou uma epidemia. Basta ver as praças de alimentação dos shoppings. Ninguém esquenta a cadeira. Se inventasse um comprimido para o arroz, outro para feijão, um para carne e outro para legumes, o comércio de alimentos estaria muito mais rico do que já está.

Tenho um amigo, também jornalista, que no quesito velocidade em comer, dispara muito na frente, bem longe de mim. Jamais poderia participar de um rally gastronômico de regularidade.

Além de ser um Lewis Hamilton na degustação, o danado é guloso. Nem vê o que está comendo. “É para comer? Manda um ai”.

Num coquetel, esta criatura se empanturrou de salgadinhos. Fritos, assados, crus. O que pintasse na rede era peixe.

Amanheceu com uma dor aguda no abdômen. Foi levado às pressas para o pronto-socorro. Apendicite, pedra no rim, diverticulite? Ninguém sabia. O cara estava muito mal. Uivava como um lobo em noite de lua cheia.

Chegamos ao hospital para dar uma força e encontramos sua esposa às gargalhadas. Eu nem imaginava que o casamento ia mal. Fiquei assustada com o comportamento maquiavélico da adorável cônjuge.

Ela tentava desesperadamente pegar um fôlego, mas não conseguia. Tudo bem tem gente que sofre de riso nervoso diante de grandes traumas, mas aquilo já era demais.

Depois de alguns minutos tentando controlar sua risada frenética, eu já querendo bater em sua cara tamanho o desaforo com o marido doente, ela diz:
– Sabe o que ele tem? Palito.
Eu digo:

– Como assim? Que doença é essa Palito?

Ela não aguenta, ri de novo e explica:

– Ele comeu uma coxinha e nem sentiu o palito. O dito cujo ficou atravessado na horizontal na saída, entende?

O infeliz com o palito lá no fiofó foi para a cirurgia, tomou anestesia geral e o que é muito mais desastroso, teve que aguentar todas as provocações e a tiração de sarro.

Nem o médico conseguia falar com ele sem chorar de rir. E, cá pra nós, não tinha como  acusar o doutor de antiético. Ninguém se controlava.

Os mentecaptos no escritório tiveram a sacada de comprar caixas e caixas de palitos Gina para decorar sua sala.

Passaram-se 20 anos e ninguém esquece do ocorrido para desgraça deste ser. Um episódio surreal.

Nem assim aprendi a comer que nem gente normal.

Dica do dia: cuidado para não comer palito de dente!

Leia mais:

Comodidade, hábito ou perda de memória? Experimente ficar sem celular!
Feriado só com mulheres? Nossa Senhora Aparecida que me salve!

Marot Gandolfi

JORNALISTA, EMPRESÁRIA, AMANTE DE GENTE DIVERTIDA E DE CACHORROS COM LEVE QUEDA PARA OS VIRALATAS.

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Barreiras: um conflito feminino entre três gerações

Dominique - Barreiras
Filme representante de Luxemburgo, na corrida do Oscar® 2018, Barreiras, traz Isabelle Huppert e sua filha na vida real como mãe e filha com uma bagagem de mágoas e uma criança motivo de competição.

Depois de dez anos vivendo na Suíça, Catherine (Lolita Chammah) retorna à Luxemburgo. Durante esse período, sua mãe Elisabeth (Isabelle Huppert) foi responsável pela criação de sua filha Alba (Themis Pauwels). De volta para casa, Catherine entende que os papéis de cada uma dentro da família já foram desenhados, mas sente que precisa lutar para ser mãe de sua filha.

Em uma viagem para a casa de veraneio da família, Catherine e Alba vão deixar à mostra suas feridas, entre momentos de carinho e distanciamento em que, às vezes, parecem ser duas irmãs muito diferentes.

Barreiras ou Barrage, título original, é um filme sobre o universo feminino, a maternidade e todos seus conflitos inerentes. São três gerações em conflito. São três tipos de abandono que se misturam: Catherine, Alba e Elisabeth.

Laura Shroeder alinha mágoas e anseios. Também sempre pertinente – a relação mãe e filha – que ganha em tempos contemporâneos o ingrediente de ausência paterna por livre escolha – é também abordado com sensibilidade.

Em seu segundo longa, Laura Shroeder, assina a direção e também o roteiro em parceria com a romancista francesa Marie Nimier. A direção de fotografia e música é realizada por mulheres que se somam em uma trama densa.

Dominique - Barreiras

Está claro em Barreiras o suporte de músicas que suavizam o desastrado encontro de Catherine com Alba. Catherine é frágil e mal resolvida, alguém que não internalizou a maternidade e troca os pés pelas mãos o tempo todo. Os versos cantados por ela expressam o que ela precisa dizer. Os vazios são também preenchidos com belas imagens de floresta e do lago da barragem. Um corredor para permitir a passagem dos peixes é metáfora para brechas nas barreiras entre Catherine e Alba.

A música “Into My Armns” de Nike Cave que fala sobre a cura espiritual, fecha brilhantemente um filme que se predispõe a observar vínculos que continuarão em crise.

Há no filme uma lentidão que pode irritar os mais jovens. A situação e forma como foi tratada pela diretora Laura Shroeder agradarão as pessoas mais maduras.

Também a excelente atuação das três atrizes faz do intenso e denso Barreiras um bom filme.

Repare na atuação da menina Thémis. Ela está simplesmente ótima, sem falar, é claro, da esplêndida Isabelle Hupert e da filha Lolita que dá conta do recado.

Barreiras, um filme que vale a pena conferir! Assista o trailer:

[fve]https://youtu.be/1q1C2e1p79M[/fve]

Leia mais:

O mistério do Assassinato no Expresso do Oriente
Algo de Novo – a história de duas amigas inseparáveis

 

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